segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Soliney Silva reafirma: "Américo não paga os servidores porque não quer"




Decorridos 35 dias da polêmica sobre os pagamentos da prefeitura, referentes ao mês de dezembro de 2016, o ex-prefeito de Coelho Neto Soliney Silva (PMDB), recebeu parte dos blogueiros da cidade na manhã de domingo (05), em sua residência, na Fazenda Pimentas para prestar esclarecimentos sobre o assunto. Soliney apresentou uma vasta documentação em que comprova o empenho dos pagamentos e os  recursos deixados em caixa para essa finalidade. Além do pagamento dos fornecedores, o empenho alcança também o pagamento dos contratados e o 14º salário dos professores.  Entre outras coisas o prefeito informou que sua assessoria jurídica estará emitindo durante a semana, uma nota sobre o ofício encaminhado pela gerência do Banco Bradesco e divulgado exaustivamente pelo governo. “Nenhuma agência bancária precisa de empenho, porque esse quesito é de responsabilidade da Prefeitura. A parte do banco é apenas cumprir com as ordens de pagamentos”, assegurou. Ele voltou a afirmar que toda a documentação foi enviada ao MPE e ao governo municipal.
Américo não paga porque não quer - diz Soliney

Curiosamente, o município de Coelho Neto, sob a gestão do atual prefeito, foi o único na história a decretar “Moratória” nas contas públicas com dinheiro em caixa.  Segundo a documentação apresentada pelo ex-prefeito Soliney, o dinheiro deixado pela sua gestão é suficiente para pagar o que ficou empenhado e garantir uma sobra de mais ou menos 500 mil reais. “Do que eu deixei empenhado ele, inclusive, já pagou o mês de dezembro dos vereadores e a White Martins, fornecedora de oxigênio para a Casa de Saúde e a UPA! “Então, eis  aí a comprovação: ele não paga os servidores porque não quer”, concluiu Soliney. Por conta da falta de pagamento, os servidores protestaram em frente a prefeitura. Segundo informações, o prefeito Américo de Sousa (PT) se negou a recebê-los. O ex-prefeito garantiu que nos próximos dias, seus advogados estarão impetrando na justiça local pedido de liminar, para garantir o   pagamento integral do que deixou empenhado.

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