quarta-feira, 31 de maio de 2017

LEGISLATIVO E EXECUTIVO IMPÕEM SOFRIMENTO AO POVO DE COELHO NETO MA



Diante de um governo centralizador, cuja isonomia, transparência e publicidade por ele praticadas são discutíveis, resta ao povo desesperançado, enganado e carente apelar para os vereadores.

Estes, investidos de fé pública e poderes para reivindicar e fiscalizar o executivo, devem, ou pelo menos deviam, se postar solidariamente frente aos problemas que afligem as pessoas, sobretudo as mais pobres.


Não considere o leitor fruto de uma mente mirabolante o que ora escrevo.

Constitucionalmente, é o vereador a ponte entre a gestão pública e o povo. Mas, para decepção de uns e infelicidade de outros, não é esta a postura que se observa nos vereadores de Coelho Neto (MA), onde vivem mais de 47 mil habitantes.

Foto: Reprodução
O sofrimento dessa indefesa população é por demais revoltante. Os coelhonetenses, sobretudo crianças, gestantes e idosos, vivem um sofrimento diário, em busca de serviços públicos.

Não é nossa pretensão expor os vereadores a qualquer tipo de desafeto. Mas, o que tem feito a Câmara para amenizar as dores da população?

Alguns, quando abordados na rua pelas pessoas, limitam-se a evasivas. Em alguns casos, sem dar muita atenção, respondem não poder fazer nada. Ora, se um vereador externa esse tipo de afirmação é porque não tem noção das suas atribuições ou porque está preso a interesses pessoais com o prefeito.

O impacto de atitudes assim fere a instituição que representam, pois a casa do povo não pode nem deve ser violada com ações individualistas e de subserviência.  

Nas sessões, não se ver nenhum deles levantando a voz contra os descasos na saúde que registram: falta de médicos, equipamentos, remédio, o abandono à UPA que, de forma lenta e planejada, caminha para o seu fechamento; denúncias de empresários sobre licitações viciadas, reformas de prédios públicos sem placas de identificação das obras até as demissões de servidores com até 20 anos de serviço.

Nenhum levantou a voz contra a perseguição política desencadeada pelo atual prefeito, até porque, conforme servidores prejudicados pelas demissões injustas, alguns dos vereadores estariam de acordo com as demissões, desde que para admitir seus eleitores.

Assim, como se o destino das pessoas fosse moeda de troca, familiares e eleitores desses vereadores estariam sendo beneficiados.

Mas, como exigir solidariedade de uma Câmara, se a maioria dos vereadores não tem nenhuma relação de afetividade com os coelhonetenses? O presidente é conterrâneo do prefeito, da vizinha cidade de Buriti, onde é professor concursado. Em Coelho Neto comandam o PT e o Sindicato dos Professores.

Entre os demais podemos descrever: Médico, da cidade de Caxias, que só vem a Coelho Neto nos dias de sessão; Serventuário da Justiça, trabalha no fórum desta comarca, mas reside em Teresina; Outro, playboy, evangélico de uma igreja local, deposita no seu pai as decisões do mandato; Advogado, trabalhando há quatro anos em Coelho Neto, sem nenhuma identificação com o povo; Outro, com três mandatos, sem qualquer projeto relevante, eleito mais pelo cociente eleitoral do que pela vontade do eleitorado. Limita-se apenas às benesses do cargo; Advogada, coelhonetense, mas que reside em Teresina, de onde só vem nos dias de sessão; Outro, com dois mandatos, mas que vive em cima do muro: não sabe se obedece ao prefeito ou se abraça o ex-prefeito; Trabalhadora rural, a qual, orientada pelo esposo, permanece um túmulo; Jovem, com dois mandatos, as pessoas nem o procuram mais porque já não tem a mesma credibilidade; Outro, suposto representante da zona rural, mais votado, e que tem contribuído apenas para o sofrimento das pessoas. Foi dele o pedido de demissão de quatro servidores do Posto de Saúde Santo Antonio para dar lugar aos seus eleitores; Play Boy, rico, vive a exibir pelas ruas da cidade, durante as madrugadas, a sua moto de 1.200 cilindradas.


O que as pessoas podem esperar de uma representação como essa? Pelo visto, o jeito é ajoelhar e entregar tudo pra Jesus.

Câmara de Coelho Neto (MA) aprova PL que altera simbolo municipal com as cores do PT

Foto: Arquivo


Em sua obra, “O Exercício da Cidadania”, o escritor Henrique Maximiliano Coelho Neto fala de ética, moral, pátria e cidadania.

Prefeito Américo de Sousa (PT)
Talvez por reconhecimento à sua capacidade de interagir entre o mundo do pensamento e o mundo real para expressar seus conceitos pessoais sobre temas polêmicos ou relegados ao baú do esquecimento, os desbravadores desta terra resolveram batizá-la com o seu sobrenome.

No seu teimoso zelo, Coelho Neto escreveu que “não há religião sem Deus nem Pátria sem Bandeira”. E prossegue em seus escritos: (...) Que é uma Bandeira? É um pano e uma Nação, como a cruz é um madeiro e toda uma fé.

Assim como na bíblia vive e perpetua-se a tradição cristã, é na história que a Pátria se concentra e resguarda.

Foi durante a gestão do prefeito Benedito Florêncio Duarte que a secretaria de educação mobilizou alunos para comporem os símbolos municipais, exceto o hino, vez que já composto pelo então professor de Educação Moral e Cívica, José Sampaio Oliveira.

Bandeira de Coelho Neto conforme Ivanildo Azevedo

Dentre tantas composições, venceu merecidamente a do aluno de 5ª série, Ivanildo Azevedo da Silva.

Mais ou menos quatro décadas depois, numa demonstração de indiferença ou desamor, o atual prefeito Américo de Sousa (PT), com uma canetada só, enxerta de barbarismo a história deste até então imaculado símbolo municipal. E, o que é pior: com a conivência dos vereadores.

Bandeira modificada pela Lei 683

Qual significado eles dariam para as cores vermelho e preto numa bandeira que era verde, azul e branco?

A Lei 683/2017, que altera as cores do pavilhão coelhonetense, é de um abuso abominável!

É abuso porque satisfaz apenas as pretensões do prefeito de pintar os prédios públicos com as cores do seu partido, o PT.

A atitude do prefeito é típica de um ditador. Além de desleixada e pretensiosa, não respeitou – por isso mesmo não pediu – a opinião de alunos, educadores, historiadores e intelectuais.



Não se mexe com o patriotismo de um povo dessa maneira!

O nosso Henrique Maximiliano Coelho Neto, cujo nome enche de orgulho a nossa gente, refletiu: “O amor da casa, sentimento limitado pelos muros de uma residência, ampliar-se-á no amor à pátria como a luz, subindo, alarga e estende a sua claridade.

O que o se pode mais esperar de uma ditadura comunista?


Não se surpreenda o povo, acaso o aloprado prefeito e os seus subordinados edis façam nova lei tornando um jingle do Lula ou do PT o hino de Coelho Neto.

Seria bonito vê-los vestidos nessa bandeira que acabaram de criar e cantando: " a hora é agora..."

terça-feira, 30 de maio de 2017

Legislativo e Executivo vivem relação de aparências em Coelho Neto - MA

Vereadores de C. Neto: apenas Rafael Cruz /PMDB (D) declarou oposição

Após as eleições de outubro do ano passado, ficou configurada a existência de três grupos políticos no município de Coelho Neto (MA): o primeiro, liderado pelo prefeito eleito Américo de Sousa (PT), com dois vereadores; o segundo, pelo ex-prefeito Soliney Silva (PMDB), com seis vereadores e o terceiro, liderado pelo empresário e ex-candidato a prefeito Luis Serra (PSDB), com cinco vereadores. 

Nota-se claramente, que pelo resultado da eleição proporcional, o grupo mais enfraquecido, do ponto de vista da representação na Câmara, era o do petista Américo de Sousa.

Após a posse dos eleitos, muitos foram os comentários em torno da governabilidade, considerando-se que Américo, para mantê-la, precisaria do apoio de dois terços dos vereadores.

Em resumo, o prefeito Américo, mesmo apertando o cinto, e sob acusação de distribuir “mensalinho” e contratos aos “nobres edis”, conseguiu maioria no parlamento. Assim, elegeu seu aliado tradicional Osmar Aguiar (PT) para a presidência e aprovou a reforma administrativa que mais tarde revelaria a cara do seu governo.

Decorridos exatos cinco meses de gestão, o que poderia estar acontecendo para justificar o “andar sozinho” do prefeito? Por ventura, seria a quebra de compromisso pelo petista? A bendita fidelidade partidária ou a gana dos vereadores, eventualmente insatisfeita?

Foto: Blog do Samuel Bastos


Dentre os três quesitos, a fidelidade partidária tem sido uma espécie cabresto para os dispostos à fama de infiel. Embora impedidos pela lei dos paridos políticos, buscam o distanciamento para, quem sabe, tentarem impor suas pretensões.

Uma testemunha, que preferiu não ser identificada, informou haver presenciado o desabafo de um secretário, sustentado que os vereadores custavam caro para o município!

Conclui-se que os vereadores, migrantes dos grupos de Luis Serra e Soliney são, em contrapartida, desafetos para o governo. Talvez, por isto, o prefeito prefira mesmo andar sozinho.

Foto: (Internet) Waltenir Lopes (E) 
Informações recentes dão conta de que os vereadores eleitos no palanque do PMDB estariam sufocando o ex-prefeito e presidente do partido Waltenir Lopes, para facilitar a reaproximação destes com Soliney Silva.
   
Foto (Net): Soliney 
De acordo com a sua assessoria de comunicação, Soliney Silva não manifestou interesse no encontro, pelo menos por enquanto, por achar que ainda é muito cedo para se tratar de compromisso político. O peemedebista considera que as eleições de 2018 ainda dependem da reforma eleitoral, em discussão no Congresso Nacional. 

Com essa postura, Soliney mantém o que disse após o resultado das eleições, que é deixar o seu grupo político à vontade para qualquer decisão, sem esquecer apenas de observar a fidelidade partidária.

Até quando isso vai durar? Eis a questão! 




Morre Manuel Noriega, ex-ditador do Panamá

Morre Manuel Noriega, ex-ditador do Panamá

Militar, que comandou o país entre 1983 e 1989, tinha 83 anos

ex-ditador do Panamá Manuel Noriega morreu aos 83 anos na noite de segunda-feira, informou uma fonte ligada à família. A causa da morte não foi revelada.
O presidente do país, Juan Carlos Varela, escreveu em sua conta no Twitter que “a morte de Manual A. Noriega fecha um capítulo em nossa história”. Noriega comandou o país de forma autocrática entre 1983 e 1989, quando foi deposto após uma invasão dos Estados Unidos.
Depois de deixar o poder, cumpriu 17 anos de prisão nos EUA por tráfico de drogas. Ele também ficou preso na França, por lavagem de dinheiro, e no Panamá, pelo assassinato de opositores.
Nos últimos anos, Noriega sofreu com diversas doenças, como bronquite e pressão alta. No início deste ano, foi operado para a retirada de um tumor benigno no cérebro. O ex-ditador deixa a mulher, Felicidad, e as filhas Lorena, Thays e Sandra.
veja.com

Exercício do direito de respostas pelo Secretário de Agricultura Albertino Veríssimo a postagem feita pelo blog direto ao assunto em 29/05/2017.



Quanto ao conteúdo da postagem que faz menção a minha pessoa esclareço o que segue:

1- Quanto a minha indicação para a pasta da agricultura, foi uma discussão da Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares – STTR, dos candidatos a vereadores do PC do B, do próprio Presidente do PCdoB o senhor Duduzinho e apresentado ao prefeito, pelo vice – prefeito Antônio Pires, que tinha interesse que a pasta fosse coordenada por alguém que conhecia a nossa realidade.

2- O Prefeito Américo de Sousa, no âmbito de suas atribuições está dando todo suporte a Secretária Municipal de Agricultura e Pesca, pasta essa comandada por mim. De forma que, enquanto Secretário estou recebendo o apoio necessário do Prefeito Américo de Sousa, e a frente da referida Secretária já tivemos várias conquistas, a exemplo.

· Pela primeira vez em 123 anos em Coelho Neto, 28 agricultores familiares serão fornecedores da merenda escolar pelo PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar).

· Pela primeira vez polos produtivos do município são acompanhados de perto, por um Eng. Agrônomo, um Técnico agrícola e Pelo Secretário Municipal de Agricultura e Pesca. Além de polos produtivos varias áreas da zona rural tem sido beneficiada com a entrega de sementes e gradagem de terra que a secretaria tem ofertado.
O Prefeito Américo de Sousa tem um compromisso com a Agricultura do Município juntamente e juntos não medimos esforços para que os agricultores do município tenham o melhor em suporte técnico e possam colher os benefícios que a agricultura familiar pode dispor. Nosso compromisso é levar as políticas públicas para fortalecer o homem do Campo e garantir o desenvolvimento do meio rural.

3- Quanto à visita do Prefeito Américo de Sousa ao Agricultor Familiar João Batista no povoado Quatis, esta não estava programado. A
equipe da secretaria estava em um dia de trabalho normal pois estamos fornecendo suporte ao agricultor Joao Batista num campo Agrícola de Feijão, com mais de 02 hectares onde a prefeitura municipal de Coelho Neto através da Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca está dando todas as condições necessárias tais como: Maquinário, Sementes e acompanhamento técnico de qualidade. O prefeito Américo de Sousa tem conhecimento de todos os investimentos naquele povoado e demais povoados e foi fazer uma visita na área e ver de perto o crescimento da produção, o que tem sido sua rotina.

4- Quanto ao Vice – Prefeito Antonio Pires e a Vereadora Liza Pires ambos do PC do B, declaro que não existe nenhuma animosidade na relação que mantemos e que foi construída ao longo de anos de luta em beneficio dos trabalhadores e trabalhadoras deste município, de forma que a afirmação contida no texto do blog é mera especulação.

Albertino Veríssimo da Silva

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Rompimento à vista

Bastidores: Estratégia do governo seria anular o vice-prefeito Antonio Pires

Foto: Homero Lima

Os rumores de que o vice-prefeito de Coelho Neto (MA), Antonio Pires (PC do B) estaria insatisfeito com as atitudes do prefeito Américo de Sousa (PT) parecem se confirmar.

As últimas informações sobre o assunto vieram da zona rural, onde o comunista Antonio Pires se considera forte liderança política.

Sempre que visita algum povoado, Pires é indagado se vai ou não cumprir com as suas promessas de campanha, em que a mais exigida seria a renovação de contrato de trabalho dos vigias.

Segundo alguns desses vigias, a Secretaria de Educação já informou que não vai mais contratar ninguém, e que o trabalho que eles faziam seria feito agora, de forma gratuita, pela comunidade. Mesmo assim, os vigias estariam confiantes no prestígio e peso político do vice-prefeito e da sua esposa, vereadora Liza Pires (PC do B).

A decepção desses esperançosos eleitores do casal deu-se quando Antonio Pires, ao ser cobrado das promessas, teria respondido que não poderia fazer nada diante da decisão do prefeito, mesmo não concordando.

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!

No meio dessa silenciosa intriga estaria o fiel escudeiro de Antonio Pires, Albertino Veríssimo, secretário da agricultura, indicado pelo comunista.

Segundo o que se comenta a boca larga, Américo de Sousa quer evitar que a Secretaria de Agricultura seja conduzida por Albertino em benefício político de Antonio Pires, o que teria motivado um distanciamento entre os dois velhos aliados.

Informações atualizadas dão conta que Antonio Pires, ao tomar conhecimento de uma recente visita do prefeito Américo de Sousa e do secretário Albertino ao agricultor João Batista, no povoado Quatis, teria considerado quebra de fidelidade de Albertino por não tê-lo convidado.


Diante disso, a situação mais delicada é do secretário Albertino, cujo dilema seria a ordem do prefeito e a fidelidade ao vice. Ou seja, “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”!

O portal DIRETO AO ASSUNTO já consultou o vice-prefeito sobre possível desgaste com 


sexta-feira, 26 de maio de 2017

Empresa que cuidará do lixo em Coelho Neto está envolvida em denúncia…




Foto da sede da empresa de Vargem Grande denunciada pela imprensa no ano passado
A Prefeitura de Coelho Neto acaba de assinar contrato milionário com a empresa COTRAL – Construções e Transportes do Maranhão – LTDA.
Para a prestação de serviços de coleta de lixo, a empresa vai lucrar dos cofres do município a bagatela de R$ 2.449.908,96 (dois milhões, quatrocentos e quarenta e nove mil, novecentos e oito reais e noventa e seis centavos).
A empresa com sede em Vargem Grande foi a mesma alvo de denúncias pela imprensa por ter características de ser de fachada. Na época, após contrato milionário com a prefeitura de São Luís, foi identificado que a sede da entidade não possuía quaisquer condições de prestar serviço de grande porte como o que acabara de assinar.

CNPJ da empresa confirmando o endereço
Mesmo faturando aos tubos, as suspeitas de se tratar de uma empresa de fachada cresceu após constatarem as condições da sede da empresa. A seguir a íntegra do contrato:
CONTRATANTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS, CNPJ: 05.281.738/0001-98. CONTRATADA: COTRAL CONSTRUÇÕES E TRANSPORTES DO MARANHÃO LTDA – EPP, inscrita no CNPJ sob o nº 63.420.590/0001-21. Fundamento Legal: Lei n° 8.666/93 e alterações. Objeto a Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares e comerciais no Município de Coelho Neto – MA. Data da Assinatura: 12/05/2017. Prazo de Execução: 12 meses. DOTAÇÃO: 02.06.00.15.452.018.2035.3.3.90.39.00 – Valor Global R$ 2.449.908,96 (Dois milhões, quatrocentos e quarenta e nove mil, novecentos e oito reais e noventa e seis centavos), pela Contratante: Suely Maria Palhano Gomes e pela Contratada: Pedro Custódio de Oliveira Filho. Coelho Neto (MA), 15 de Maio de 2017. PUBLIQUE-SE.
Uma boa matéria para vereadores e o Ministério Público acompanharem não?

Blog do Samuel Bastos

PF deflagra 41ª fase da Operação Lava Jato

A ação tem como alvo a aquisição pela Petrobras de direitos de exploração de petróleo em Benin; Cunha foi condenado por causa dessa negociação

Veículos da Polícia Federal
Polícia Federal (Vagner Rosário/VEJA.com)
Polícia Federal deflagra nesta sexta-feira a 41ª fase da Operação Lava Jato, denominada Poço Seco. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e três mandados de condução coercitiva nos estados do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo.
Segundo o site do jornal O Estado de S.Paulo, Fernanda Luz, ligada ao lobista Jorge Luz, foi alvo de condução coercitiva. Jorge e Bruno Luz, pai e filho, estão presos preventivamente desde 25 de fevereiro – data da Operação Blackout, 38ª fase da Lava Jato –, por corrupção e lavagem de dinheiro. No dia em que foram detidos, o procurador Diogo Castor de Mattos apontou que tinham “fortes conexões tanto com diretores corruptos da Petrobras quanto agentes políticos (diretores da estatal e políticos) do partido PMDB“. Naquele momento, Mattos afirmou que não poderia citar quais políticos teriam relação com a família por se tratarem de pessoas como foro privilegiado, que só podem ser investigadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
No fim de março deste ano, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, a 15 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas em um caso envolvendo o pagamento de propina na compra pela Petrobras de blocos de petróleo em Benin, na África.
Em sentença de mais de 100 páginas, Moro também condenou Cunha, responsável por aceitar quando presidente da Câmara a abertura do processo que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, ao pagamento de multa de 1,15 milhão de reais.
Os investigados na Operação Poço Seco responderão pela prática dos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro dentre outros. Os presos serão trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba quando autorizados pelo juízo competente. O nome da fase (Poço Seco) é uma referência aos resultados negativos do investimento realizado pela Petrobras na aquisição de direitos de exploração de poços de petróleo em Benin, na África.
veja.com

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Prefeito de Coelho Neto diz que não pode fazer nada e alunos são prejudicados por falta de transporte escolar

Ônibus semelhante teria sido abandonado pelo motorista

Os alunos do ensino Fundamental e Médio, das redes municipal e estadual, que estudam em escolas da sede de Coelho Neto, estão sendo prejudicados pela falta de transporte escolar.

Eles moram numa região longínqua que compreende os povoados: Quebra-braço, Sobrado, Cantinho, Sítio, Bananalzinho, São Francisco, Olaria, Lagoa do Mato, Garrote e Olho D’água Grande II.

Para esses alunos, a utilização do ônibus escolar é indispensável. 

Até onde se tem conhecimento, o ensino médio é uma responsabilidade do governo estadual. Porém, no caso específico de Coelho Neto, sempre existiu uma contribuição financeira mensal, do estado, para as despesas com o transporte desses alunos. Se esta contribuição está em dia ou não, é uma outra questão. 

Ocorre que o próprio motorista tomou a iniciativa de abandonar a direção do veículo, porque estaria correndo o risco de morrer ou matar os alunos, dadas as condições de trafegabilidade do ônibus.

O problema maior seria a falta de pneus novos.

Um grupo de alunos tomou a iniciativa de procurar o prefeito Américo de Sousa (PT), e o abordaram em frente a prefeitura. Após ser comunicado do fato, o petista teria respondido que “não podia fazer nada”, virando as costas para os alunos e saindo.

Como o prefeito “não podia fazer nada” e o secretário não teria sido localizado para intervir, foi o chefe de transportes da prefeitura, identificado apenas pelo nome de Mauro, quem decidiu suspender as aulas, prometendo resolver o problema até segunda-feira, 29.

Ninguém do governo municipal foi localizado para comentar o assunto.


Se mudou, foi pra pior! 

Prefeito de Coelho Neto passa por cima da Lei e inicia obras sem placas de identificação

Adicionar legenda
A prefeitura de Coelho Neto (MA), sob o comando do petista Américo de Sousa, não consegue demonstrar confiabilidade nas suas ações.

De tanto tropeçar nos próprios calcanhares, iniciou timidamente a reforma de cinco unidades educacionais, a partir da escola Leozinho Sabido “Orlando Albuquerque”.

Assim como na licitação, para escolha da empresa executora do serviço, a ausência de transparência acontece também no início das obras. Faltam as placas exigidas pela Lei nº 5.194/96, cuja finalidade é a identificação do exercício profissional das pessoas físicas e jurídicas nas obras, instalações e serviços de Engenharia e Arquitetura, públicos ou privados, com vistas à sua fiscalização.

Pela Resolução nº 1.090, de 3 de maio de 2017, as placas de identificação deverão conter, obrigatoriamente: nome do autor ou coautores do projeto; nome do responsável  técnico pela execução da obra, instalação ou serviço, de acordo com o seu registro no Conselho Regional; atividades específicas pelas quais o profissional é responsável; número da carteira profissional e região do registro; nome da empresa executora; prazos e valor da obra.


A ausência dessas placas pode incorrer em medidas punitivas que vão desde a interdição da obra, pelo CREA, e multa ao município, até a cassação do registro dos profissionais responsáveis.

Fato mais grave ainda pode ser observado nas obras de duplicação de um trecho da MA-034, no bairro Bonsucesso. Ninguém sabe se foi feita licitação ou qual ente público a realizou (se o estado ou o município). Até que se prove o contrário, a obra é clandestina, pois não se teve acesso às informações básicas, exigidas pela Lei. 

Isto, de acordo com a Constituição Federal vigente no Brasil, é crime de ausência de publicidade, além de incorrer em má conduta pública.

Esse público e notório desrespeito às Leis, representa, quem sabe, mais uma das grandes decepções da população por acreditar num político que se dizia imune e contra a todo e qualquer tipo de ilegalidade.

O Secretário de Obras, Orlando Azevedo, mais uma vez, não foi encontrado para falar sobre o assunto.


Se mudou, foi pra pior!  

Operação da PF busca grupo que fraudou a Ferrovia Norte-Sul


quarta-feira, 24 de maio de 2017

Crise na Saúde de Coelho Neto (MA) pode estar relacionada à perseguição política e ingerência






“O governo municipal pensa em fechar a Unidade de Pronto Atendimento “Maria Silva” – UPA por escassez de recursos”! Esta exclamação foi feita dentro da própria instituição por funcionários que preferiram não ser identificados.

Realmente é muito surpreendente! O prefeito Américo de Sousa (PT) não pode alegar falta de recursos para respaldar tal atitude, vez que, para ganhar a eleição, divulgava diariamente em sua emissora a existência de muito dinheiro na Saúde.

O problema pode estar relacionado à falta de planejamento do governo, perseguição política do prefeito  e à ingerência da secretária Cristiane Bacelar (SD).

Senão vejamos: durante o governo do ex-prefeito Soliney Silva (PMDB) todas as unidades de saúde funcionavam a contento. O CAPS I funcionava com psicólogo, clínico geral, enfermeiras, instrutores ocupacionais, alimentação, transporte e medicação, para atender 550 pacientes. Destes, 200 pacientes eram acompanhados em domicílio na continuação do tratamento.

O CAPS AD funcionava praticamente com a mesma estrutura e atendia 120 pacientes. Destes, 50 eram atendidos em domicílio na continuação do tratamento.

Na gestão petista, segundo as famílias dos assistidos, não tem medicação, transporte, alimentação nem médicos. Essas famílias estariam à beira do desespero, porque o tratamento dos assistidos teria sido paralisado.

Com relação os Postos de Saúde, Hospital e a UPA, o governo anterior mantinha o funcionamento dentro da normalidade, a um custo de R$ 1.800.000,00/mês, sem precisar demitir funcionários, e tendo ainda que enfrentar as duras críticas do atual gestor. 

Imaginemos o sistema de saúde local, deficitário como está, sem a UPA funcionando? Seria uma calamidade!

Foto (Internet): UPA: Atendimento ameaçado.

Os questionamentos agora são os seguintes: Por que tantas demissões na Saúde? Por que fechar a UPA? E por que tanta reclamação da população quanto à falta de médicos e medicamentos, considerando que os repasses continuam sendo feitos sistematicamente pelo governo federal e, em alguns casos, com aumento? Seria falta de competência ou não?


Se mudou, foi pra pior!

Professores de Coelho Neto (MA) dizem “não” ao prefeito e ameaçam tomar o sindicato

A relação entre o ex-presidente e a categoria dá sinais de rompimento
 
Assembleia do SINTASP
Os servidores municipais de Coelho Neto (MA), sobretudo os professores, começam a se dar conta de que o ex-presidente do sindicato e atual prefeito do município Américo de Sousa (PT) apenas usou a categoria como bandeira de luta para se dar bem na política.

Para tanto, se aquartelou no sindicato tendo como aliados de confiança os seus iguais: Osmar Aguiar, Francisca Ana, Antonio Milton e Lima Júnior. No projeto político do “grupinho” estava o domínio das principais instituições públicas: prefeitura, câmara de vereadores e sindicato. Tudo muito bem armado para a festança da "ditadura comunista" acontecer, sem intervalos, e todos dançassem conforme a música do Partido dos Trabalhadores (PT), orquestrada pelo seu “maestro” (entre aspas) Américo de Sousa.
Prefeito Américo de Sousa


A ficha só caiu mesmo depois do Américo de Sousa, embriagado pelo poder, ter começado a fazer com os servidores tudo ao contrário do que sempre pregou e prometeu. Os profissionais da educação, principalmente, tiveram nestes quase seis meses da gestão petista a maior desvalorização que se poderia imaginar: aumento da carga horária sem compensação financeira, corte nas gratificações e nas vantagens dos diretores, supervisores e coordenadores e o atraso no pagamento de 1/3 das férias, 13º e 14º salários referentes ao mês de dezembro do ano passado. Tudo legalmente empenhado pelo ex-prefeito Soliney Silva (PMDB) e, diga-se de passagem, com dinheiro em caixa.

Sec. Educ. Milton Mourão
Junte-se a isso as péssimas condições de trabalho e o tratamento grosseiro e truculento dispensado pelo secretário da pasta, Milton Mourão.

Despreparo

Percebe-se nitidamente que o município está nas mãos de pessoas despreparadas, sem discernimento administrativo e sem um mínimo de apresto para lidar com gente.

Na mesma velocidade veio a reação. Primeiro da população, onde o prefeito já acumula índice superior aos 90 por cento de rejeição; segundo, a indignação e revolta dos servidores, à tona na segunda-feira, 22, durante a assembleia geral extraordinária da categoria.

Presidente  acuado

Visivelmente acuado, em cima do muro erguido entre o prefeito e a categoria, o presidente do SINTASP-MCN Lima Júnior limitou-se a evasivas. Sem saber o que responder ao exaltado plenário, fez as vezes de Judas e entregou o seu mestre: “O prefeito não responde aos ofícios”!

Demorou, mas a repulsa aconteceu!

O superlativo plenário rejeitou o pedido do prefeito de trinta dias para uma resposta aos servidores. Isto soou como uma resposta direta ao prefeito, de que não vão tolerar nenhum tipo de manobra que resulte no comprometimento, ainda maior, dos seus direitos.

Dentre eles houve quem cogitasse a ideia de se protestar em frente a prefeitura até serem recebidos pelo prefeito, mas, optaram, primeiro, por uma nova assembleia na terça-feira, 23.

Foi na terça-feira que a classe comprovou estar convicta de que o sindicato e o governo são a mesma coisa. Por isto, ameaçaram retomar o comando da entidade.

Pateticamente, um dos diretores ainda tentou se eximir de culpa ao delatar o “chefe”, dizendo: “O prefeito usa de suas artimanhas para dificultar o pagamento do terço de férias de 2016”.

Ainda não foi cogitada uma greve dos professores. Mas, se for o caso, afirmam alguns, eles têm o apoio da classe estudantil e das famílias.  

Porém, convém dizer, o movimento grevista, se efetivado, comprometeria ainda mais o ano letivo, cujo início se deu com significativo atraso. Isto porque a prefeitura não priorizou a reforma das escolas, quando teve 90 dias para isso.


Alunos em protesto por transporte escolar

Realmente, a insatisfação da comunidade estudantil pode resultar no apoio a um possível movimento grevista por estar associada a vários problemas: merenda insuficiente, transporte irregular, sucateamento da frota, registro de acidente e a interdição de cinco escolas para reforma nunca iniciada, mesmo com a conturbada licitação realizada há mais de vinte dias.

Em tempo: antes do fechamento desta matéria, o portal diretoaoassunto foi informado de que as obras de reforma das cinco escolas já começaram, mas de maneira muito irregular, em total desrespeito à Lei: sem placa de identificação da obra em que conste visivelmente o prazo, o valor e o responsável pela obra devidamente registrado no CREA.

Sinceramente, se mudou foi pra pior!