terça-feira, 13 de junho de 2017

Mais de 600 famílias de Coelho Neto - MA sem atendimento no CAPS

Atualizado em 14.06.2017
Às 09:08
Por: Milton Vieira
 Saúde
Foto: Reprodução


Aproximadamente 670 famílias de doentes mentais e dependentes químicos daquele município voltaram a sentir na pele o desespero imposto pelo atendimento precário dos CAPS I e II na gestão do prefeito Américo de Sousa (PT).

Os CAPS são instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos mentais, estimular sua integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia, oferecer-lhes atendimento médico e psicológico.

Até dezembro do ano passado, os 670 pacientes acolhidos por esses Centros nunca tiveram problemas com relação ao atendimento, medicação e transporte. Prevalecia sempre o princípio de fazer chegar os medicamentos às pessoas que precisam.

Cada um desses Centros contava com uma equipe mínima de profissionais. No CAPS I os assistidos contavam com 1 médico psiquiatra ou médico com formação em saúde mental, 1 enfermeiro, 3 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico, 4 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão.

A equipe do CAPS II era composta de 1 médico psiquiatra,1 enfermeiro com formação em saúde mental, 4 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo, professor de educação física ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico, 6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão. A prefeitura ainda disponibilizava alimentação e duas vans para o transporte dos pacientes.

Realidade cruel
A situação das famílias desses assistidos, hoje, não poderia ser mais desesperadora. O sossego conquistado com muito sofrimento está gravemente afetado pela desatenção do município. Atualmente, elas não contam mais com o transporte, alimentação e as oficinas terapêuticas.
Foto: (Reprodução) Assistidos pelos CAPS I e II são reféns da vontade petista
Lamentavelmente, nesse início de gestão petista no município, percebe-se que a família está sendo excluída do cuidado ao doente mental.

Os familiares desses pacientes, ao se verem nesta situação de cuidadores, sofrem mudanças significativas em suas vidas, tendo então que modificar constantemente o seu dia a dia, e isso se reflete em vários aspectos no estilo de vida levado por cada família afetada pelo transtorno. Daí a necessidade de funcionamento efetivo dos CAPS.
Foto: Reprodução - Secretária Cristiane Bacelar
A secretaria de saúde não se comunica. Segundo informações de funcionários desses setores, Cristiane Bacelar os proibiu de dar qualquer informação à imprensa. Ela é a gestora dos recursos que são destinados ao sistema de saúde do município pelo governo federal.
Foto: Arquivo
Ninguém sabe como e onde estão sendo aplicados os mais de 7 milhões de reais enviados à Saúde nestes primeiros cinco meses da gestão petista. Esse montante é suficiente para garantir um excelente atendimento.

Parece mesmo que o maior sofrimento do povo coelhonetense é o tratamento desprezível do governo municipal.

Se mudou... foi pra pior!

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