quarta-feira, 13 de março de 2019

MA: BLOQUEIO DO FPM É CULPA DA GESTÃO ANTERIOR


MA: Bloqueio do FPM é culpa da gestão anterior
Mais de 50 por cento dos municípios do Estado vivem esse drama, patrocinado por prefeitos anteriores, os quais, no afã de prejudicarem seus sucessores, negociaram dívidas faraônicas com o governo federal nos últimos meses de gestão.
FOTO: Divulgação
Panorama
A basilar irregularidade verificada está no fato de os municípios descontarem a contribuição do salário do servidor e não repassá-la ao governo federal, para a regularização e acompanhamento do Regime Previdenciário.
A situação é considerada muito grave porque o valor arrecadado nas contribuições dos servidores precisa ser pago de forma integral e muitas vezes o gestor não faz o repasse ao Ministério, contraindo dívidas altas quando somadas à contribuição patronal. 
Inconteste, os prefeitos, que são os responsáveis pelo recolhimento das contribuições, não repassam os valores confiando no benefício de parcelamento.
De quem é a culpa
No caso atual, os problemas se acentuaram devido o irresponsável parcelamento de uma dívida com o INSS no valor de R$ 34 milhões, contraída durante os oito anos do governo Soliney Silva, a qual, impiedosa e irresponsavelmente foi negociada em parcelas mensais de R$ 600 mil, depois de sacar os recursos da previdência municipal, antigo FAPEM.

Os vereadores daquela legislatura também têm superlativa culpa nisso. Eles sabiam – ou pelo menos deveriam saber – que aquela atitude do prefeito era muito negativa para o município. Mesmo assim, não fizeram nada para impedi-lo, embora pudessem fazê-lo.

Efeitos

Lamentavelmente, a população é quem sofre os efeitos negativos da irresponsabilidade administrativa de gestores e vereadores gananciosos, maldosos, desonestos e desumanos.

Não é que eu queira dramatizar, mas, por trás da “boa vida” destes está um rio de sangue e lágrimas, fome, doença, desespero e amargura.

Todavia, o município tem a obrigatoriedade de investir 10 por cento do Fundo de Participação (FPM) na Saúde e mais 25 por cento na Educação.

Os recursos ora bloqueados, portanto, poderiam muito bem estar servindo para o pagamento em dia de servidores, fornecedores, recuperar estradas vicinais para circulação do transporte escolar e de ambulâncias, recuperar logradouros urbanos, ou ainda, melhorar o funcionamento das unidades de saúde.

Como não se indignar com a crueldade dessas pessoas que a vida inteira se aproveitaram da hospitalidade e generosidade do povo para lhes roubar a consciência?

De braços cruzados

O que se observa é que, assim como na legislatura anterior, os vereadores continuam de braços cruzados para o problema. Talvez pelo fato da maioria deles ter dado aval para o impiedoso parcelamento. Também é notório o entra e sai de vereadores na prefeitura tratando de interesses pessoais sem ligar para os que dependem direta e indiretamente do desbloqueio desses recursos.

Enquanto isso, a imprensa patrocinada pela Câmara “senta a ripa” no governo, fazendo valer o projeto dos que almejam a prefeitura a qualquer custo. Parecem mesmo concordar que o povo é deprimente, um estorvo, como descreveu Fernando Veríssimo em sua obra O POVO.


REFERÊNCIAS:
opopular.com
portalodia.com





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