Sem uma política efetiva para mudar este quadro tenebroso de falta de
iniciativa e projetos do governo, o município vive o encolhimento econômico
Foto: Reprodução |
Após a paralisação do Grupo Industrial João Santos, o município passou a
depender economicamente de três setores díspares: Previdência Social, Bolsa
Família e Prefeitura, os quais, juntos eram responsáveis pela circulação do
dinheiro que aquecia a sua economia e mantinha a estabilidade do Comércio local
que, por sua vez, mantinha o emprego de muita gente.
Porém, sistematicamente, veio o endividamento de um número significativo
de beneficiários e a estagnação do Bolsa Família. Mas, a situação agravou-se mesmo
a partir de janeiro de 2017, com a instauração da “nova ordem política” no
município.
Lamentavelmente, a gestão municipal não estabeleceu ainda um estilo de
administração capaz de normalizar a prestação de serviços públicos e restaurar
a qualidade de vida da população. Ao invés disso, demitiu os que considerou “contra”
para, em seguida, contratar ou nomear pessoas de outras cidades por conta de
conchavos ou de favores políticos.
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O efeito negativo disso tudo atingiu em cheio a maioria dos comerciantes
e dos empresários locais. Aposentados e pensionista endividados, ou não pagaram
ou diminuíram o valor da compra de alimentos. Os que dependiam da prefeitura
passaram a sobreviver do estagnado Bolsa Família, fator que também reduziu o poder
de compra dessas famílias.
Por conta dessa realidade, por exemplo, o comércio que faturava 3
mil reais por semana passou a faturar 300 reais; quem mantinha cinco empregados
passou a manter dois.
O pior disso tudo é que a prefeitura não está fazendo nada para conter os impactos da crise. Tirou o emprego dos que mais precisavam, envolveu-se em escândalos de corrupção e reduziu os serviços prestados à população ou promoveu a queda na qualidade.
O jeito agora é esperar que chegue o momento do povo virar essa página negra da história do município.
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O pior disso tudo é que a prefeitura não está fazendo nada para conter os impactos da crise. Tirou o emprego dos que mais precisavam, envolveu-se em escândalos de corrupção e reduziu os serviços prestados à população ou promoveu a queda na qualidade.
O jeito agora é esperar que chegue o momento do povo virar essa página negra da história do município.
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