A saúde pública naquele município tem se revelado um verdadeiro martírio para sua gente. Insuficiência de profissionais, infraestrutura precária, falta de medicamentos e de investimentos são algumas das mazelas de um sistema fragilizado pelo descaso da gestão municipal.
Temos noticiado com destacada ênfase a situação de desespero de inúmeras pessoas, vítimas não apenas de uma doença ou de determinados incidentes que acabam levando-as ao hospital, mas também de maus tratos.
A má gestão dos recursos afeta até a realização de procedimentos mais simples. A situação é realmente deplorável! Deixar faltar recursos para uma área prioritária como a saúde é pura insanidade!
Esse assunto tem motivado as constantes cobranças e denúncias do vereador José Júnior/PCdoB, único parlamentar a defender atendimento de saúde humanizado àquela população.
O caso mais recente dessa falta de humanidade aconteceu com a esposa de um cidadão identificado pelo nome de Airton. Ela deu entrada no Hospital Presidente Médici sentindo fortes dores nas costas e no estômago. A mesma foi internada, sendo que passou uma semana tomando medicação aleatória, como dipirona, buscopan e, por fim, passou a tomar Mofina, droga mais pesada contra as dores.
Enquanto isso, nenhuma providência no sentido de se descobrir a causa do sofrimento da paciente ou transferi-la para outro município foi tomada; nem pela diretoria do hospital, nem pela secretaria de saúde e muito menos pela prefeitura.
O sofrimento parecia não ter fim, até que Airton, esposo da paciente, decidiu levá-la a Teresina onde ela tem uma parente.
A humilhação continuou! Agora, na secretaria municipal de saúde, pra conseguir o carro para levar a paciente já desmaiando de dor.
Finalmente, ela já está em Teresina, no HUT, onde foi internada e submetida a uma cirurgia para desobstruir os rins devido uma pedra que teria se desprendido, indo parar na bexiga, conforme constatado em tomografia.
Isso demonstra a falta de compromisso com a saúde do povo de Duque Bacelar. O dinheiro público parece está sendo administrado como se fosse patrimônio particular do prefeito ou da secretária da saúde. O recado que fica é: "Não adoeça em Duque Bacelar!"
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