segunda-feira, 17 de abril de 2017

Pais e mães de alunos de Coelho Neto - MA denunciam falta de transporte, comprometimento da carga horária e merenda de péssima qualidade

Crianças saindo da escola às nove da manhã

Pelo visto, o prefeito de Coelho Neto (MA) Américo de Sousa (PT) e sua equipe de governo não estão muito interessados em resolver os problemas da Educação. O sofrimento de pais, mães e alunos continua. Sem a reforma das unidades de ensino as crianças foram remanejadas para salas alugadas em vários pontos da cidade. Porém, a grande maioria dos discentes tem que percorrer até 3 quilômetros, a pé, até chegar a sala de aula.

Algumas mães denunciam que ainda são chamadas à atenção pelos professores sempre que chegam atrasadas com seus filhos na escola. “E por que diabo esse prefeito não coloca ônibus para os alunos?”, interrogou uma mãe de aluno que não quis se identificar. Ela é moradora do Bairro Parque Amazonas e tem filho estudando na escola Pequenópolis. O retorno para casa, o que na maioria das vezes acontece às 9 da manhã, é ainda mais penoso: tem que ser a pé e sob o sol quente. 

De fato, a saída do turno matutino tem acontecido quase sempre às 9 da manhã. Na maioria das vezes, por falta do que o governo chama de merenda. Por conta disso, surge outra preocupação: o comprometimento da carga horária.

Outro assunto que requer toda atenção do Ministério Público, e que as mães não conseguem esconder a preocupação, está relacionado à qualidade nutricional e de validade da merenda que é servida às crianças: apenas suco de fruta artificial e biscoitos.

As mães chamam a atenção das autoridades para esse assunto muito delicado. Elas afirmam que muitas crianças já adoeceram devido a péssima qualidade da merenda.

Em verdade, a merenda deveria até evoluir de complemento alimentar para uma refeição, porque ela significaria para a maioria das crianças a refeição principal do dia e a única garantida, contribuindo para o aumento da importância da escola. Enfim, uma questão de sobrevivência. Lamentavelmente, o governo municipal não tem essa visão, apesar de ter o mais necessário: recursos financeiros.

 O que é revoltante para a comunidade estudantil é a ausência do poder público. Ninguém se apresenta para minorar o sofrimento dessas pessoas.

Elas gostariam de ver disponibilizado pelo menos o transporte para os alunos, de modo a evitar tanto sofrimento e perda de tempo.


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