sexta-feira, 23 de agosto de 2019

AFONSO CUNHA - MA: MENSAGEM INFELIZ.


FOTO: internet
Ontem, à noite, ao dar uma geral na galeria do meu celular, deparei-me com um print de uma mensagem da suposta autoria do prefeito de Afonso Cunha – MA, Arquimedes Bacelar/PTB, para o governador do estado Flávio Dino/PCdoB.

A mensagem parece publicada de forma proposital como que para dar uma satisfação aos habitantes daquele município. 

Arquimedes afirma que decidiu por aquele tipo de expediente porque desde as eleições de 2018 não consegue contato com o governador.

Segundo ele, Flávio Dino não estaria cumprindo os compromissos que teria feito consigo em nome da comunidade, citando o Mais Asfalto, Rua Digna e o calçamento de ruas adjacentes, de modo a evitar a invasão do lamaçal no perímetro urbano.

O prefeito demonstra superlativo desgaste por conta sua fidelidade ao governador, o qual, segundo ele, teria afirmado durante um encontro entre os dois gestores, no Salão do Hotel Poty, na presença de seis vereadores do município, que os benefícios reclamados chegariam a Afonso Cunha

A mensagem é finalizada com um pedido de desculpas pela forma como estaria sendo mantido aquele contado, e justificada pelo fato de Arquimedes não ter recebido, sequer, respostas aos recados enviados pelo que chamou de “meu deputado” Neto Evangelista.

A mensagem é muito sem graça e infantil. Por um lado, temos um prefeito que aparentemente não consegue mais se harmonizar com seus eleitores por conta, talvez, do modo como administra o município. Do outro, um governador que resolveu focar suas atenções em um projeto voltado para a sua provável candidatura à Presidência da República, em 2022, para deixar de lado problemas antológicos do Maranhão e os compromissos firmados, para os quais ele foi eleito.

Todo mundo sabe que projetos do comunista Dino, tipo: Mais Asfalto, Rua Digna, Escola Digna, mesmo tendo se efetivado em algumas cidades, foram projetos eleitoreiros, que visavam exclusivamente a cooptação de apoio à sua reeleição.

É inegável que alguns prefeitos prefiram continuar na zona de conforto, esperando a ajuda cair do céu, do que pegar a estrada e buscar as soluções dos problemas da população que governam.

Essa coisa de mensagem, recado, grito ou sei lá o quê não resolve nada! Talvez, se Arquimedes tivesse usado o combustível desperdiçado em um incêndio, devido à forma irresponsável como foi estocado, e viajado em busca de soluções, não teria pagado o mico de um papel incomensuravelmente ridículo.  


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