sexta-feira, 22 de setembro de 2017

DESCASO: ALUNOS DA ZONA RURAL DE COELHO NETO ESTÃO SENDO PREJUDICADOS PELA FALTA DO TRANSPORTE ESCOLAR

DENÚNCIAS APONTAM QUE A PARALISAÇÃO DO SERVIÇO SE DEU POR FALTA DE PAGAMENTO. OS ESTUDANTES TAMBÉM RECLAMAM DA ANTECIPAÇÃO FORÇADA DO FIM DO ANO LETIVO.

Foto: Edivaldo Alves - Val

Como se não bastasse o enorme número de demissões na Prefeitura, o que deixou na rua da amargura milhares de indefesos servidores de Coelho Neto (MA), outra denúncia grave de descaso, agora na educação, revela que a gestão petista não demonstrou ainda qualquer compromisso com esse setor.

A fonte é sempre a mesma. O ex-vereador Edivaldo Alves – Val/REDE foi contatado por alunos do ensino fundamental da zona rural do município, que denunciaram a falta do transporte escolar na região das Tabocas, Lagoa dos Cavalos (propriedade do vice-prefeito Antonio Pires/PC do B), Costa e Bom Jardim.

Os alunos reclamam que estão caminhando cerca de 8 quilômetros, cortando caminho pelo povoado Bom Gosto, enfrentando considerado trecho de mata fechada, para chegarem à escola do povoado Monte Alegre, onde estudam.

Segundo os alunos, a justificativa seria a falta de combustível! “Ora, como pode ser falta de combustível se existe um contrato de mais de R$ 5 milhões com o Posto Portugal? Essa justificativa não cola”, disse o ex-vereador Val indignado com a situação que está prejudicando um considerado número de estudantes.

Inconformado, o ex-vereador procurou obter  mais informações. Segundo ele, algumas famílias estão sacrificando o orçamento, tendo que desembolsar até R$ 20 por dia, para pagamento de passagens em ônibus particular, a fim não verem os filhos ainda mais prejudicados. “Constatei também que o problema é que a prefeitura não está pagando os ônibus de apoio na zona rural, o que é uma vergonha!, exclamou o ex-vereador.

Em tempo

Juntando-se a isto o atraso na reforma e ampliação de escolas, ineficiência na gestão dos recursos e a antecipação forçada do fim do ano letivo, será possível vislumbrar a realidade da rede municipal da educação em Coelho Neto.

Ex-vereador Edivaldo Alves

Pior: tudo isso acontece aos olhos e ouvidos do MPE sem que nenhuma providência seja tomada. Ou, pelo menos ainda não se tem conhecimento, frisou Edivaldo Alves.

A antecipação do fim do ano letivo, que deveria ser de, no mínimo, 200 dias, é simplesmente um "tapa na cara" da comunidade estudantil. Informações apontam que a prefeitura estaria obrigando professores e alunos a frequentarem as escolas aos sábados e, com isto, descontar dois dias do ano letivo.

Essa determinação fere acordo entre o Sindicato dos Professores e a Prefeitura e vai de encontro ao PCCR, além de desconsiderar a Lei de Diretrizes e Bases da educação (LDB).

Famílias da cidade e do campo estão inconformadas com essa medida da prefeitura. Segundo elas, o rendimento dos alunos também está comprometido.


No momento do fechamento desta matéria, fomos informados por uma mãe de aluno da região que hoje, 22, o transporte da prefeitura voltou a circular na zona rural. 

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