DENÚNCIAS APONTAM QUE A PARALISAÇÃO DO SERVIÇO SE DEU POR FALTA DE PAGAMENTO. OS ESTUDANTES TAMBÉM RECLAMAM DA ANTECIPAÇÃO FORÇADA DO FIM DO ANO LETIVO.
Foto: Edivaldo Alves - Val |
Como se não bastasse o enorme
número de demissões na Prefeitura, o que deixou na rua da amargura milhares de
indefesos servidores de Coelho Neto (MA), outra denúncia grave de descaso, agora na educação, revela que a gestão petista não demonstrou ainda qualquer
compromisso com esse setor.
A fonte é sempre a mesma. O
ex-vereador Edivaldo Alves – Val/REDE foi contatado por alunos do ensino fundamental
da zona rural do município, que denunciaram a falta do transporte escolar na
região das Tabocas, Lagoa dos Cavalos (propriedade do vice-prefeito Antonio
Pires/PC do B), Costa e Bom Jardim.
Os alunos reclamam que estão
caminhando cerca de 8 quilômetros, cortando caminho pelo povoado Bom Gosto,
enfrentando considerado trecho de mata fechada, para chegarem à escola do
povoado Monte Alegre, onde estudam.
Segundo os alunos, a
justificativa seria a falta de combustível! “Ora, como pode ser falta de combustível se existe um contrato de mais
de R$ 5 milhões com o Posto Portugal? Essa justificativa não cola”, disse o ex-vereador Val indignado com
a situação que está prejudicando um considerado número de estudantes.
Inconformado, o ex-vereador
procurou obter mais informações. Segundo ele, algumas famílias estão
sacrificando o orçamento, tendo que desembolsar até R$ 20 por dia, para
pagamento de passagens em ônibus particular, a fim não verem os filhos ainda
mais prejudicados. “Constatei também que
o problema é que a prefeitura não está pagando os ônibus de apoio na zona
rural, o que é uma vergonha!, exclamou o ex-vereador.
Em tempo
Juntando-se a isto o atraso na
reforma e ampliação de escolas, ineficiência na gestão dos recursos e a
antecipação forçada do fim do ano letivo, será possível vislumbrar a realidade
da rede municipal da educação em Coelho Neto.
Ex-vereador Edivaldo Alves |
Pior: tudo isso acontece aos olhos e ouvidos do MPE sem que nenhuma providência seja tomada. Ou, pelo menos ainda não se tem conhecimento, frisou Edivaldo Alves.
A antecipação do fim do ano letivo, que deveria ser de, no mínimo, 200 dias, é simplesmente um "tapa na cara" da comunidade estudantil. Informações apontam que a prefeitura estaria obrigando professores e alunos a frequentarem as escolas aos sábados e, com isto, descontar dois dias do ano letivo.
Essa determinação fere acordo entre o Sindicato dos Professores e a Prefeitura e vai de encontro ao PCCR, além de desconsiderar a Lei de Diretrizes e Bases da educação (LDB).
Famílias da cidade e do campo estão inconformadas com essa medida da prefeitura. Segundo elas, o rendimento dos alunos também está comprometido.
No momento do fechamento desta
matéria, fomos informados por uma mãe de aluno da região que hoje, 22, o
transporte da prefeitura voltou a circular na zona rural.
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