Foto: Comissão Mista e representantes do G.I.J.S |
A audiência aconteceu ontem,(11), às 10h30min. A Comissão integrou representantes da Câmara, dos trabalhadores e da
imprensa. Da Câmara, os vereadores: Luiz Ramos,Reginaldo Jansen, Rafael Cruz, Camila Silva, Liza Pires, Wilson Vaz, Júnior Santos e o presidente da Casa Osmar Aguiar. Da imprensa, os jornalistas assessores da prefeitura liderados pelo secretário de comunicação social Franco Filho e os blogueiros Milton Vieira e Samantha Lima. A TV Mirante também cobriu a audiência. Representando as empresas, se fizeram presentes Dr. Gustavo, Dr. Michel Spadetto e Dr. Tancredo Souza.
O vereador Luiz Ramos/PDT,
respaldado na Lei que isentou ao grupo o pagamento de impostos por 15 anos, em
vigor até 2022, fez a exposição dos motivos que levaram os vereadores
intercederem no assunto. Queremos saber
as verdades sobre os fatos narrados por trabalhadores e pela imprensa, afinal,
as empresas representam a vida econômica e financeira do nosso município,
externou.
O parlamentar questionou a
notícia veiculada por um blog local, sobre a demissão de 400 funcionários.
Os representantes do grupo
informaram que a notícia não procede, mas, admitiu a existência de uma proposta
de demissão de mais de 300 trabalhadores, porém, o presidente do grupo Dr. José
Santos ainda não deliberou. Essa proposta
faz parte do Plano de Recuperação Financeira da Itajubara, disse Gustavo. Segundo disseram, esse Plano de Recuperação Financeira vai deixar de injetar na economia local algo em torno de R$ 2.000.000,00.
Questionado por este blog sobre os problemas financeiros das empresas, Dr. Gustavo disse que o forte do grupo era a fabricação de cimento, área que segundo ele foi afetada drasticamente pela Operação Lava Jato. A venda do cimento era que segurava o funcionamento das empresas aqui. Sem isso, não há o que se fazer. Mas, quero lhe garantir que a Itajubara não vai fechar. Pode anotar aí: em junho vamos ter moagem, assegurou.
Foto: Representantes do G.I.J.S: Drs. Tancredo (D),Gustavo (C) e Michel (E) |
Sobre o pagamento dos atrasados,
eles informaram que propuseram vender terras para os trabalhadores, o que foi recusado. Temos,
inclusive, uma área para loteamento, atrás do IFMA, com o propósito de se pagar
esse débito. Lamentavelmente, foi barrado pela burocracia, na prefeitura,
afirmou Dr. Gustavo.
O representante dos trabalhadores
Antônio Almeida da Silva disse que as terras colocadas à disposição dos trabalhadores estão recheadas de problemas, como a falta de documentação e - o que
ele considerou mais grave - o povoamento. No
cafundó, por exemplo, lá existem moradores antigos. Se a gente aceitasse isso,
eles teriam que sair de lá. Por isto não aceitamos. O mesmo acontece com o
Araim, citou.
A volta dos fornecedores de cana-de-açúcar
Os diretores do grupo informaram
que Dr. José Santos estaria imbuído de boa vontade. Segundo eles, o que mais a
presidência das empresas repudiava era o retorno dos fornecedores de cana. Mesmo assim, numa demonstração de boa vontade em manter a usina
funcionando, ele autorizou o recebimento de propostas, Se vocês tiverem
alguém interessado, podem mandar pra cá que nós conversaremos. Eles acrescentaram que já receberam muitas propostas de
interessados de Pernambuco e de Coelho Neto.
Essa informação deu um novo clima
à audiência, momento em que os vereadores se comprometerem em buscar apoio para
a solução dos problemas, numa mobilização da classe política do Estado, do
município e, se possível de Brasília.
O presidente da Câmara, Osmar
Aguiar/PT informou que a matéria publicada nesse blog teria chegado ao
conhecimento do Secretário de Estado da Indústria e Comércio, o qual teria se
colocado à disposição para ajudar a resolver a situação.
Sobre a proposta de uma audiência
pública, os representantes do grupo ficaram de contatar com Dr. José Santos
para saber da sua opinião.
Terminada a audiência, alguns vereadores e sindicalistas concederam entrevista à TV Mirante.
Foto: vereador Luiz Ramos concede entrevista a TV Mirante |
A nossa opinião é que houve
avanço. Finalmente, o poder público resolveu ladear a situação em favor das partes.
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