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Na opinião de muitos, o ex-prefeito Soliney Silva seria do tipo que só o compra quem não o
conhece.
Para chegar ao poder ele se transforma em “pai da pobreza”, homem de “coração puro”, “salvador da pátria”, “solidário”, “transparente”, “gestor inquestionável”, “amigo de Sarney”, “bom pagador”, “honesto” e “líder invejável!”.
Para chegar ao poder ele se transforma em “pai da pobreza”, homem de “coração puro”, “salvador da pátria”, “solidário”, “transparente”, “gestor inquestionável”, “amigo de Sarney”, “bom pagador”, “honesto” e “líder invejável!”.
Como patrão seria o oposto de tudo isso: “impiedoso”, “calculista”, “venoso”, “odiento”, “falaz”,
“insensível”, “materialista” e “desumano”. Um típico “coronel”.
Na pele
Informações checadas pelo blog dão conta de que dois ex-funcionários desse “fenômeno” Soliney Silva foram simplesmente demitidos sem que recebessem qualquer verba indenizatória. Um deles, com
cinco anos de serviço nas fazendas do ex-prefeito, disse que executava todo tipo de
trabalho: operador de máquinas pesadas, motorista de caminhão boiadeiro, tratorista
e, às vezes, encarregado de serviços e até gerente. “Recebi pagamento até
novembro de 2018, sempre com atraso de até vinte dias. De lá para cá nunca mais
vi um centavo”, externou.
O outro funcionário disse que foi demitido sem justa causa depois de trabalhar dezessete anos ininterruptos para
Soliney. Ele também era uma espécie de “pau pra toda obra”. Começou como
segurança de Soliney até receber do ex-patrão, por telefone, a ordem de
demissão. “Eu ainda disse a ele que a gente
precisava conversar, mas ele mandou foi eu procurar meus direitos”, disse bastante constrangido.
Segundo informou, Soliney ainda exigiu que ele desocupasse a casa onde está
morando atualmente, no Bairro Bonsucesso, cujo imóvel seria resultado de uma
transação suspeita entre o ex-prefeito e o dono da Construtora Perfil, de São
Luís. “Ele (Soliney) disse ainda que não
tem medo da justiça, que paga advogado é pra isso (...) que prefere dar aos seus advogados do que aos seus funcionários”, completou.
Mão de obra infantil
Ainda
conforme as denúncias, somente na fazenda Pimentas Soliney teria
aproximadamente trinta funcionários. Destes, pelo menos dois seriam menores de
idade. Esse fato atenta para uma consequência grave: a exploração de mão de
obra infantil. Os denunciantes afirmam que grande parte desses funcionários não
entra na justiça por medo de represálias.
Assédio moral
Eles
denunciaram ainda o assédio moral da parte de Soliney para com seus funcionários. Segundo afirmaram, era comum
Soliney usar armas de médio e grosso calibre, atirar para intimidar os
trabalhadores da fazenda Pimentas. “... e
tem mais: o combustível para deslocamento até o trabalho era por nossa conta . A comida só era servida quando ele estava na fazenda. Quando ele
viajava, quem quisesse que se virasse”, afirmaram.
Os dois
funcionários já formalizaram denúncia na justiça do trabalho e aguardam audiências. "Arriscamos até a vida por ele e o pagamento que ele dá pra gente é esse", finalizaram.
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