O que alguns gestores precisam admitir é que a oposição em regime democrático é tão legítima quanto o governo. (grifo nosso).
Em Duque Bacelar, a tenacidade dos oposicionistas José Júnior e Ferreira Rego, ambos do PCdoB, na Câmara Municipal, revelou a falta de transparência na aplicação de quase l2 milhões de reais, fato que culminou com a sugestão de abertura de CPl, o que foi assentido unanimemente.
Dentre as denúncias dos parlamentares da oposição estaria a pretensão da prefeitura de fechar o único hospital da cidade alegando falta de recursos, embora tenha recebido algo em torno de 3 milhões para o combate à pandemia.
O curioso, segundo José Júnior e Ferreira Rego é que não se viu ainda nenhuma ação da prefeitura nesse sentido.
Depois que a bancada da Situação acatou verbal e unanimemente a sugestão da oposição, agora, visivelmente orientada pela prefeitura, procura criar subterfúgios para tentar desqualificar os oposicionistas e enterrar a possibilidade de abertura de CPl.
A bancada da Situação, ajoelhada aos pés do gestor e por isso mesmo obediente aos seus caprichos, tenta associar o vereador José Júnior a uma suposta malversação de recursos públicos quando secretário da Infraestrutura, mesmo sem provas, numa tentativa inescrupulosa de desqualificar o pleito de CPl.
Mas, o que é vergonhoso mesmo é o recuo da prefeitura. Antes, segundo a oposição, pretendia fechar o hospital Presidente Médice, agora resolveu reformá-lo.
O povo bacelarense é mesmo vítima de representantes dissimulados, os quais, mais cedo ou tarde, terão que responder por sua falta de humanidade.
A sessão ordinária da próxima sexta-feira promete mais um acirrado capítulo dessa novela em que o povo é mero coadjuvante.
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