segunda-feira, 23 de outubro de 2017

PREFEITURA DE COELHO NETO - MA TROCA "LAGARTAS" POR "CAMALEÕES".

Saúde: R$ 13.307.558,77
Educação: R$ 31.319.273,80
FPM/OUTROS: R$ 22.309.771,70
TOTAL GERAL: R$ 66.936.604,20
Esse é o total de recursos que entraram na Prefeitura de Coelho Neto de janeiro de 2017 até a presente data.


Os números não justificam a “crise” anunciada pelo governo petista. Na gestão anterior, praticamente com o mesmo volume de recursos, eram mantidos os serviços essenciais de saúde.  A educação funcionava adequadamente, conforme exigência do PCCR, e era radicalmente fiscalizada pelo sindicato dos professores. A folha de pagamento era mantida em dia e sem demissões. A urbanização, a reforma de pavimentação de ruas e avenidas e das escolas municipais também eram mantidas periodicamente. A APAE, os CAPS’s e todos os setores da administração eram assistidos sem que se ouvisse falar em crise.

Ora, se com o mesmo volume de recursos o governo atual não consegue resolver os problemas da comunidade e, ainda por cima, demite quase que mensalmente um número assustador de servidores (cerca de quinhentas famílias já foram demitidas até o momento), só pode existir uma justificativa: o prefeito demitiu os “lagartas” e admitiu os “camaleões” , pois, conforme a lei da natureza, um camaleão come mais que cem lagartas. Nesse aspecto, se a prefeitura demitisse somente os camaleões de Caxias, a tal crise seria certamente minimizada e parte dos problemas com a folha estaria resolvida.

O que contradiz ainda mais o governo municipal é o fato de ele mesmo ter articulado apoio na Câmara para aprovação, em Janeiro, da sua reforma administrativa, prevendo altos salários para o primeiro e segundo escalões.

Agora, em um áudio publicado nas redes sociais, e depois de ver frustrada a sua pretensão de reduzir salários, o prefeito tenta colocar a culpa na Câmara de vereadores.

O fato é que, diante da medida impopular e também porque, se aprovada, atingiria o bolso dos “nobres edis”, a medida não passou na Câmara.

Todavia, de acordo com o áudio, a prefeitura vai demitir mais 150 famílias. Estas irão se somar a outras tantas centenas de desempregados, em pleno final de ano, quando todos planejavam passar de ano no emprego.

Contudo, o governo, se quisesse, poderia baixar os salários do executivo sem precisar de aprovação de Lei na Câmara municipal. O problema é que a intenção era possivelmente a de desgastar ainda mais o Poder Legislativo. Afinal, reduzir seu próprio salário é realmente muito fácil quando se tem nas mãos a chave do cofre e o poder de decisão. 

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