Saúde: R$ 13.307.558,77
Educação: R$ 31.319.273,80
FPM/OUTROS: R$ 22.309.771,70
TOTAL GERAL: R$ 66.936.604,20
Esse é o total de recursos que
entraram na Prefeitura de Coelho Neto de janeiro de 2017 até a presente data.
Os números não justificam a “crise”
anunciada pelo governo petista. Na gestão anterior, praticamente com o mesmo
volume de recursos, eram mantidos os serviços essenciais de saúde. A educação funcionava adequadamente, conforme
exigência do PCCR, e era radicalmente fiscalizada pelo sindicato dos
professores. A folha de pagamento era mantida em dia e sem demissões. A
urbanização, a reforma de pavimentação de ruas e avenidas e das escolas
municipais também eram mantidas periodicamente. A APAE, os CAPS’s e todos os
setores da administração eram assistidos sem que se ouvisse falar em crise.
Ora, se com o mesmo volume de
recursos o governo atual não consegue resolver os problemas da comunidade e,
ainda por cima, demite quase que mensalmente um número assustador de servidores
(cerca de quinhentas famílias já foram demitidas até o momento), só pode
existir uma justificativa: o prefeito demitiu os “lagartas” e admitiu os “camaleões” , pois, conforme a lei da natureza, um camaleão come mais que cem lagartas.
Nesse aspecto, se a prefeitura demitisse somente os camaleões de Caxias, a tal
crise seria certamente minimizada e parte dos problemas com a folha estaria
resolvida.
O que contradiz ainda mais o
governo municipal é o fato de ele mesmo ter articulado apoio na Câmara para
aprovação, em Janeiro, da sua reforma administrativa, prevendo altos salários
para o primeiro e segundo escalões.
Agora, em um áudio publicado nas
redes sociais, e depois de ver frustrada a sua pretensão de reduzir salários, o
prefeito tenta colocar a culpa na Câmara de vereadores.
O fato é que, diante da medida
impopular e também porque, se aprovada, atingiria o bolso dos “nobres edis”, a
medida não passou na Câmara.
Todavia, de acordo com o áudio, a prefeitura
vai demitir mais 150 famílias. Estas irão se somar a outras tantas centenas de
desempregados, em pleno final de ano, quando todos planejavam passar de
ano no emprego.
Contudo, o governo, se quisesse,
poderia baixar os salários do executivo sem precisar de aprovação de Lei na Câmara
municipal. O problema é que a intenção era possivelmente a de desgastar ainda
mais o Poder Legislativo. Afinal, reduzir seu próprio salário
é realmente muito fácil quando se tem nas mãos a chave do cofre e o poder de decisão.
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