quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

NEM TUDO SE ACABA COM A MORTE



FOTO: Reprodução
Movido pelo sentimento de perda depois do desaparecimento repentino de pessoas amigas do meu convívio social, resolvi buscar respostas para um questionamento comum: o que é a morte?
Debrucei-me na pesquisa.
Filósofos hodiernos e extemporâneos têm a “morte” como um tema recorrente. Na opinião de estudiosos, a filosofia não existiria sem a necessidade de se procurar compreender e entender a morte de maneira lógica, coerente.
Apesar de cíclica, a morte não é tratada da mesma forma pelos filósofos e apresenta variações de correntes e de pensamentos. De qualquer maneira, buscar entender essas teorias pode nos ajudar a ter uma relação de clareza com a morte e, obviamente, de menos sofrimento.
Sim, é verdade, com a morte tudo se acaba. Lá se vão as riquezas, as honras, o luxo, as glórias terrenas e até nosso pobre corpo tão miserável se transforma num monturo asqueroso e horrível. Vamos ao pó donde viemos.
Segundo o Pe. Felipe Aquino, em seu artigo sobre espiritualidade, publicado em 19 de novembro deste ano, no portal da Editora Cleófas, e autor da afirmativa acima, a morte não é mais do que a separação da alma do corpo. Então nem tudo se acaba na morte. Fica o principal, a alma.
Fica tudo – uma alma remida pelo Sangue de um Deus.
Não somos um bruto que nasce, cresce e morre e desaparece num monturo para sempre.
Que isto sirva de consolo para nós, que jamais nos acostumamos com a morte, mesmo sendo ela a única coisa certa em nossas vidas.


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