domingo, 9 de março de 2025

Lava-Pranto" ou Lava-Vergonha? A baderna patrocinada por Samuel Aragão e sua tropa.


O que era para ser um evento tranquilo acabou se transformando em um espetáculo de desrespeito, abuso de poder e falta de compromisso com a palavra.



No último fim de semana, o vereador Samuel Aragão decidiu que a programação organizada por um comerciante no Shopping do Povo não era relevante o suficiente para merecer respeito. Chegou chegando, com um paredão de som que abafou tudo e fez até os moradores adjacentes perderem a paciência.


A festa, que já não começou bem, piorou quando a prometida generosidade do vereador revelou-se uma pegadinha: dos anunciados 50 engradados de cerveja, apareceram apenas algumas míseras latinhas. Quem esperava um brinde, ficou só com sede e decepção.


Mas o show de Samuel Aragão não parou por aí. A vizinhança, incomodada com o barulho ensurdecedor, acionou a Polícia Militar. E foi aí que o vereador decidiu que era hora de dar uma demonstração pública de destempero. De cima do paredão, em um surto de valentia, desceu agitado e partiu para o enfrentamento com a PM, mostrando que respeito à autoridade não é exatamente seu forte.


E, como todo bom enredo de cidade pequena com políticos que se acham donos do pedaço, entrou em cena o sogro do vereador, ninguém menos que o prefeito de Duque Bacelar. Achando que Coelho Neto era extensão de seus domínios, ele apareceu em defesa do genro com um comportamento típico de quem confunde mandato com capitania hereditária. A postura intimidadora deixou claro que, na cabeça do prefeito, basta ser da família para estar acima da lei.


No fim das contas, o "lava-pranto", isso mesmo: "lava-pranto", de Samuel Aragão, lavou foi a paciência dos moradores e escancarou a velha política do compadrio e do autoritarismo. Resta saber se, depois dessa cena toda, o vereador e seu sogro ainda acham que mandam no pedaço ou se aprenderam que a cidade tem dono sim: o povo.


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