A cidade de Afonso Cunha enfrenta uma grave crise causada pelas fortes chuvas que atingem a região, resultando em alagamentos que trouxeram prejuízos incalculáveis a moradores e comerciantes.
No centro das críticas da população está o ex-prefeito Arquimedes Bacelar, a quem muitos atribuem a responsabilidade pelo desastre, chamando-o de “vilão das enchentes”.
A principal acusação contra Bacelar diz respeito a uma obra realizada durante sua gestão: a construção de uma praça sobre um afluente do Rio Munim. Segundo relatos da população, o ex-prefeito teria aterrado parte do leito do rilacho sem deixar espaço suficiente para a drenagem das águas, o que agora contribui diretamente para o alagamento da cidade.
Moradores afirmam que a obra atendeu apenas ao gosto pessoal do ex-gestor, sem qualquer planejamento técnico adequado. “Ele fez essa praça para satisfazer a si mesmo, sem se preocupar com as consequências para a cidade. Agora estamos pagando o preço”, desabafou um comerciante que teve seu estabelecimento inundado.
Em meio ao caos, Bacelar ainda teria buscado ajuda nos órgãos do governo estadual, na capital, tentando demonstrar solidariedade com a situação. O gesto, no entanto, foi visto como um despautério por grande parte da população. “Depois de causar o problema, ele quer aparecer como salvador. Isso é revoltante”, afirmou um morador afetado pelos alagamentos.
Enquanto as águas tomam as ruas de Afonso Cunha, cresce a indignação popular e a cobrança por medidas emergenciais e, principalmente, por responsabilização dos responsáveis por uma tragédia que, segundo os moradores, poderia ter sido evitada.
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