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A corrupção no Brasil afeta
diretamente o bem-estar da população quando diminui os investimentos
públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre
outros direitos essenciais à vida, e fere criminalmente a Constituição quando amplia a exclusão social e a desigualdade econômica.
Na
prática, a corrupção ocorre por meio de desvio de recursos dos orçamentos públicos
da União, dos Estados e dos Municípios destinados
a esses direitos essenciais que, entretanto, são desviados para financiar campanhas
eleitorais, corromper funcionários públicos, ou mesmo para contas
bancárias pessoais de gestores mal intencionados.
O povo,
porém, quando tem a oportunidade de mudar a situação não o faz porque ou está
alienado ou preso a interesses individuais e mesquinhos.
Por
outro lado, Educação e Honestidade precisam caminhar juntas. O voto, como já foi
dito, não tem preço, tem consequência. Mas como convencer eleitores de que não
devem “vender” o voto? Na verdade não existe uma fórmula mágica. Enquanto não
houver um sistema educacional que valorize o professor e que tenha como horizonte
a empatia, a solidariedade e o espírito de humanidade, jamais veremos a mudança
que tanto almejamos.
A
educação nunca foi prioridade, principalmente no Brasil. Isto, porque, para os
perniciosos da política, seria uma catástrofe para seus planos e objetivos:
quanto mais o povo ignorante, mais fácil e prolongada é a sua permanência no
poder.
Nas
pequenas cidades brasileiras a coisa é pior. Ninguém sabe para onde vão os
recursos. A transparência tão exigida não funciona, ela é apenas mais uma das
muitas capas a encobrir falcatruas. Ninguém fiscaliza! As câmaras municipais
que têm o poder da representatividade vivem ajoelhadas aos pés de gestores
desumanos, corruptos e descarados.
Até
quando vai perdurar esse estado de coisas? A resposta está com você, eleitor.
Aliás, o egoísmo seu pode ser o grande obstáculo para que todos tenham uma vida
realmente digna.
Enfim,
só se pode exigir o fim da corrupção quando realmente se pratica a honestidade.
As duas estão nas pequenas coisas do nosso dia-a-dia. Tudo é uma questão de
escolha.
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