Foto: Reprodução |
Uma comissão de
diretores sindicais dos professores daquele município esteve reunida na manhã
de hoje com representantes do governo municipal na tentativa de um acordo que
pudesse efetivamente pôr um fim ao impasse em torno da carga horária de
sessenta minutos por hora aula na rede municipal de ensino.
Na verdade, o que os
professores pretendem mesmo é que tudo continue como antes, ou seja, 20 (vinte)
horas aulas por semana, sendo 13.33 horas em sala de aula e o restante em
atividades extraclasse.
Aliás, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei 9.394/96) reserva a professores da
rede pública período para estudo, planejamento e avaliação dentro da carga de
trabalho, sem delimitar o tempo de jornada dessas atividades.
Atualmente, a maioria dos municípios maranhenses ignora
essa regra tão fundamental pela qual se reconhece que o trabalho de ensinar e o
de educar não se limita ao contato com os estudantes em sala de aula, afinal valorizar
não está ligado apenas à remuneração. Valorizar é dar condições para que os
educadores tenham bagagem pedagógica que acompanhe as novas tecnologias.
O fato é que a reunião
acabou sem que houvesse consenso. O impasse continua.
Na quinta-feira a
categoria vai marcar uma assembleia para rediscutir a situação e decidir novas
ações em torno do problema. Os líderes sindicais já se articulam no sentido de
pautar a possível judicialização da matéria, inclusive a cobrança dos 45 dias
de férias, do retroativo e permanência das crianças na escola até às 11h15min sem merenda escolar.
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