Um áudio, vazado como sendo de autoria da esposa do prefeito Arnaldo Cardoso/PL, Luziene Ribeiro Cardoso, dá conta dessa situação humilhante e vexatória contra os trabalhadores, contratados pela prefeitura.
Luziene Cardoso faz ameaças de maneira bem sutil, para exigir que os servidores contratados não votem em hipótese alguma no candidato Bolsonaro.
Na degravação do áudio, nós preservamos a linguagem coloquial. Ela diz: "Ei, pô, bom dia! Deixa eu falar para vocês: vamos votar com consciência, né? Vocês sabe quem é os nossos candidatos. Todo mundo tá trabalhando... porque nós, depois disso, a gente vai ter uma uma pesquisa, né, e nós sabemos todas as votação e todos os contratado que a gente tem. Então, vamos votar com consciência, ajudar quem nos ajuda. E eu não quero saber de Bolsonaro, não, viu? A gente tem que votar é em quem... o presidente que ajuda o nordestino, não em quem vai dizer que vai dar capim para nós. Vocês tem que ter a consciência".
A atitude da primeira Dama chega a ser humilhante contra trabalhadores vulneráveis por não possuírem estabilidade no serviço público.
Apesar de não existir no Brasil uma legislação específica que tipifique o assédio moral, também chamado de "terrorismo psicológico", esse tipo de ocorrência pode ser denunciado ao Ministério Público. Além do mais, se constatada a conivência do prefeito, ele poderá ser responsabilizado por crime de improbidade administrativa e ser penalizado com a perda do mandato.
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