Ex-funcionário dos irmãos Furtado denuncia provável trabalho escravo em Cerâmica da família em Duque Bacelar. Ele teria pedido dispensa da fabricação de tijolos porque não aguentava mais os maus tratos verbais e psicológicos da gerência da Cerâmica.
Imagem meramente ilustrativa
O trabalho escravo é uma grave violação de direitos humanos, que restringe a liberdade do indivíduo e atenta contra a sua dignidade. (Grifado).Segundo as informações, o fato teria acontecido há mais ou menos 1 ano. A Cerâmica da família seria administrada pela esposa de um dos irmãos do vereador por Coelho Neto, Cláudio Furtado/PSC.
O ex-funcionário, que pediu para não ser identificado, contou em letras garfais que certo dia (ele não lembra a data com precisão), por volta das 13:00 horas, a equipe da qual ele integrava, teria tirado uma folga para assarem um peixe pra comerem, pois, segundo declarou, os donos da Cerâmica não fornecem alimentação para os trabalhadores.
Estavam eles nessa tarefa quando teria chegado a esposa de um dos Furtado que, segundo informações, seria a gerente da Cerâmica. "Ela foi logo dizendo que ali não era lugar para se fazer churrasco, e mandou que todo mundo voltasse ao trabalho", disse.
Esse tipo de comportamento é considerado "violência psicológica, típico do trabalho análogo à escravidão.
Vale lembrar que o trabalho escravo é considerado crime de alto grau no Artigo 149 do Código Penal.
O ex-funcionário não soube dizer se permanece a mesma situação de trabalho na Cerâmica dos Furtados, porém, não custa o Ministério do Trabalho fazer uma visitinha.
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