sábado, 19 de abril de 2025

Duque Bacelar: o sofrimento de um povo refém de um projeto familiar de poder.


É impossível conter a indignação diante das denúncias que hoje recaem sobre a gestão municipal de Duque Bacelar. Um município pequeno, de gente humilde e trabalhadora, que há quase 16 anos assiste, impotente, à transformação da máquina pública em instrumento de perpetuação familiar no poder. 

O que deveria ser governo para todos virou uma trincheira política, onde os recursos do povo são utilizados não para gerar emprego, saúde, educação ou dignidade, mas para alimentar ambições pessoais e intrigas políticas.

A informação de que a prefeitura de Duque Bacelar estaria financiando, com dinheiro público, uma oposição irresponsável e difamatória contra o prefeito de Coelho Neto, Bruno Silva, é estarrecedora. Pior ainda é saber que esse financiamento incluiria o pagamento de um alto salário a um indivíduo conhecido como Theo — servidor de Coelho Neto, investigado por receber vencimentos sem trabalhar, mesmo durante um longo período fora do país.


Enquanto isso, os jovens de Duque Bacelar seguem sem oportunidades, as mães clamam por assistência, e os serviços públicos agonizam. O povo, que deveria ser o centro das atenções da gestão, tornou-se apenas espectador do jogo político que só interessa a um pequeno grupo.

O prefeito Flávio Furtado, ao que tudo indica, prefere sustentar o sonho delirante do irmão, Cláudio Furtado, de se tornar prefeito de Coelho Neto, e apoiar o genro, vereador Samuel Aragão — sobre quem recaem suspeitas de envolvimento em desvios de recursos da própria prefeitura de Duque Bacelar — a investir em políticas públicas verdadeiras para seu povo.

Não se trata apenas de má gestão. Trata-se de uma prática mesquinha, cruel e desumana, que sangra os cofres de um município já tão sofrido. O povo bacelarense não merece ser penalizado pelos delírios de poder de uma família que parece ter esquecido o verdadeiro sentido da política: servir.

É hora de abrir os olhos. É hora de dar um basta. A história cobrará caro de quem usou o suor do povo para alimentar vaidades e proteger interesses inconfessáveis. Que os bacelarenses possam, em breve, reconquistar sua dignidade e se ver livres do jugo de um poder que já dura tempo demais.


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