Clima de expectativa na Educação de Coelho Neto - MA
Foto: Reprodução |
Notícia da saída do secretário Milton Mourão agradou os professores
A troca de secretário na educação
de Coelho Neto (MA) ainda não foi confirmada oficialmente à imprensa. O governo
se mantém fechado. Nem mesmo a assessoria de comunicação tomou qualquer
iniciativa de divulgar pelo menos uma nota sobre o assunto.
Mesmo assim, os rumores da
substituição de Milton Mourão pela professora Williane Caldas foi recebida com
bastante satisfação entre os profissionais do setor.
Por outro lado, há os que
questionam os prováveis motivos da saída de Mourão: seria falta de competência? O desgaste político do governo? Ou a dificuldade de adaptação ao modo de
administrar do prefeito?
Por conta do silêncio da prefeitura, presume-se que a
saída de Mourão esteja mesmo relacionada a uma série de fatores, dentre eles
desvalorização dos professores, consequente a relação conflituosa com a
categoria e a incapacidade de resolver os problemas relacionados ao
complicado e comprometido ano letivo.
Há quem sustente que o prefeito
Américo de Sousa (PT) teve que manter Mourão no cargo enquanto Williane se
preparava para assumir a pasta. Conforme divulgado em um blog local, ela visitou
recentemente a cidade de Timon para se inteirar das experiências educacionais
da gestão de Luciano Leitoa (PSB).
Foto: Arquivo pessoal Professora Williane Caldas |
Não vai ser tarefa fácil para a
secretária Williane Caldas encarar os problemas deixados por Milton Mourão.
Inicialmente ela vai ter que se adaptar à postura centralizadora do prefeito
Américo. Alguns membros do primeiro e segundo escalões chegaram a desabafar que
no governo petista uma coisa é o cargo de confiança, a outra é a confiança.
Não resta dúvida que a nova
secretária vai precisar de liberdade para planejar e de confiança para por em
prática o que achar conveniente.
De certa forma, ela assume a
pasta pressionada pela comunidade estudantil,há quase seis meses à espera a
solução do transporte escolar (cuja frota está visivelmente sucateada), merenda
insuficiente, lentidão na reforma das escolas, salário dos professores
defasados e, pê, pê, pê, pá, pá, pá!
Outro problema que inevitavelmente
vai respingar na sua gestão é a também conflituosa relação entre os servidores
e o sindicato dos professores. A categoria manifestou publicamente insatisfação
para com a diretoria do SINTASP, segundo a qual, o presidente Lima Júnior
estaria sendo manobrado pelo prefeito Américo de Sousa.
O que vem por aí... só Deus sabe!
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