sexta-feira, 9 de junho de 2017

Clima de expectativa na Educação de Coelho Neto - MA

Clima de expectativa na Educação de Coelho Neto - MA
Foto: Reprodução
Notícia da saída do secretário Milton Mourão agradou os professores

A troca de secretário na educação de Coelho Neto (MA) ainda não foi confirmada oficialmente à imprensa. O governo se mantém fechado. Nem mesmo a assessoria de comunicação tomou qualquer iniciativa de divulgar pelo menos uma nota sobre o assunto.

Mesmo assim, os rumores da substituição de Milton Mourão pela professora Williane Caldas foi recebida com bastante satisfação entre os profissionais do setor.

Por outro lado, há os que questionam os prováveis motivos da saída de Mourão: seria falta de competência?  O desgaste político do governo? Ou a dificuldade de adaptação ao modo de administrar do prefeito?

Por conta do silêncio da prefeitura, presume-se que a saída de Mourão esteja mesmo relacionada a uma série de fatores, dentre eles desvalorização dos professores, consequente a relação conflituosa com a categoria e a incapacidade de resolver os problemas relacionados ao complicado e comprometido ano letivo.

Há quem sustente que o prefeito Américo de Sousa (PT) teve que manter Mourão no cargo enquanto Williane se preparava para assumir a pasta. Conforme divulgado em um blog local, ela visitou recentemente a cidade de Timon para se inteirar das experiências educacionais da gestão de Luciano Leitoa (PSB).

Foto: Arquivo pessoal
Professora Williane Caldas
Não vai ser tarefa fácil para a secretária Williane Caldas encarar os problemas deixados por Milton Mourão. Inicialmente ela vai ter que se adaptar à postura centralizadora do prefeito Américo. Alguns membros do primeiro e segundo escalões chegaram a desabafar que no governo petista uma coisa é o cargo de confiança, a outra é a confiança.

Não resta dúvida que a nova secretária vai precisar de liberdade para planejar e de confiança para por em prática o que achar conveniente.

De certa forma, ela assume a pasta pressionada pela comunidade estudantil,há quase seis meses à espera a solução do transporte escolar (cuja frota está visivelmente sucateada), merenda insuficiente, lentidão na reforma das escolas, salário dos professores defasados e, pê, pê, pê, pá, pá, pá!

Outro problema que inevitavelmente vai respingar na sua gestão é a também conflituosa relação entre os servidores e o sindicato dos professores. A categoria manifestou publicamente insatisfação para com a diretoria do SINTASP, segundo a qual, o presidente Lima Júnior estaria sendo manobrado pelo prefeito Américo de Sousa.


O que vem por aí... só Deus sabe!


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