Atualizado em 02.06.17 às 10:32 h
Milton Vieira de Araújo
Foto: Reprodução |
Diferentemente do que prometeu, Américo de Sousa (PT) humilha a categoria com a sua desvalorização
Durante a presidência de Américo de Sousa no SINTASP, a relação dos professores com os ex-prefeitos foi sempre turbulenta, com greves intermináveis e brigas. Como bem descreveu o blogueiro Hilton Franco em sua publicação de 29 de janeiro de 2012, os líderes da entidade sindical faziam questão de ir para a queda de braço achincalhar os ex-mandatários da época, embora o tratamento entre ambos fosse de “companheiro”. Prossegue o blogueiro em sua publicação: No primeiro ano de governo, o então prefeito Soliney Silva teve sérios problemas ao entregar o comando da Secretaria de Educação aos membros do Sindicato. Um verdadeiro balaio de gatos. A SEMEC passou um ano tentando se erguer do colapso em que foi mergulhada.
O salario dos professores que ate então era visto como ponto de discórdia entre Governo e Sindicato mesmo que divergindo conseguiu avançar e obter ganhos reais. Ainda que com a intromissão da classe sindical em puxar greves e tentar tumultuar o processo, a Prefeitura se mostrou sempre disposta a valorizar o profissional da educação.
Veja como eram os salários dos professores em 2012, quando o salário mínimo custava R$ 622,00
Eleito prefeito em 2016, a primeira atitude do prefeito Américo de Sousa foi desvalorizar a categoria da qual se dizia defensor. Prova disso é o mísero salário de R$ 1.057,00 pago aos professores da zona rural. "Nunca, em momento algum, fui para a escola tão desmotivado. Anos e anos de faculdade e estudos para ter que sofrer tanta humilhação. Isto é uma vergonha", disparou um professor da educação infantil.
Se mudou, foi pra pior!
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