Atualizado em 14.06.2017
Às 09:08
Por: Milton Vieira
Às 09:08
Por: Milton Vieira
Foto: Reprodução |
Aproximadamente
670 famílias de doentes mentais e dependentes químicos daquele município voltaram
a sentir na pele o desespero imposto pelo atendimento precário dos CAPS I e II
na gestão do prefeito Américo de Sousa (PT).
Os CAPS são
instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos mentais,
estimular sua integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de
busca da autonomia, oferecer-lhes atendimento médico e psicológico.
Até
dezembro do ano passado, os 670 pacientes acolhidos por esses Centros nunca
tiveram problemas com relação ao atendimento, medicação e transporte.
Prevalecia sempre o princípio de fazer chegar os medicamentos às pessoas que
precisam.
Cada um
desses Centros contava com uma equipe mínima de profissionais. No CAPS I os
assistidos contavam com 1 médico psiquiatra ou médico com formação em saúde mental,
1 enfermeiro, 3 profissionais de nível superior de outras categorias
profissionais: psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou
outro profissional necessário ao projeto terapêutico, 4 profissionais de nível
médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico
educacional e artesão.
A equipe do
CAPS II era composta de 1 médico psiquiatra,1 enfermeiro com formação em saúde
mental, 4 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais:
psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo, professor de
educação física ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico, 6
profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico
administrativo, técnico educacional e artesão. A prefeitura ainda
disponibilizava alimentação e duas vans para o transporte dos pacientes.
Realidade cruel
A situação
das famílias desses assistidos, hoje, não poderia ser mais desesperadora. O sossego
conquistado com muito sofrimento está gravemente afetado pela desatenção do
município. Atualmente, elas não contam mais com o transporte, alimentação e as
oficinas terapêuticas.
Foto: (Reprodução) Assistidos pelos CAPS I e II são reféns da vontade petista |
Lamentavelmente, nesse início de gestão petista no município,
percebe-se que a família está sendo excluída do cuidado ao doente mental.
Os familiares desses pacientes, ao se verem nesta situação de cuidadores,
sofrem mudanças significativas em suas vidas, tendo então que modificar
constantemente o seu dia a dia, e isso se reflete em vários aspectos no estilo
de vida levado por cada família afetada pelo transtorno. Daí a necessidade de
funcionamento efetivo dos CAPS.
A secretaria de saúde não se comunica. Segundo informações de
funcionários desses setores, Cristiane Bacelar os proibiu de dar qualquer
informação à imprensa. Ela é a gestora dos recursos que são destinados ao sistema de saúde do
município pelo governo federal.
Foto: Reprodução - Secretária Cristiane Bacelar |
Foto: Arquivo |
Ninguém sabe como e onde estão sendo aplicados os mais de 7 milhões de
reais enviados à Saúde nestes primeiros cinco meses da gestão petista. Esse
montante é suficiente para garantir um excelente atendimento.
Parece mesmo que o maior sofrimento do povo coelhonetense é o tratamento
desprezível do governo municipal.
Se mudou... foi pra pior!
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