MA: COELHO NETO E O MAU EXEMPLO PRODUZIDO PELA SUJEIRA

No perímetro urbano do município existem muitos terrenos baldios, sem construção e sem a devida manutenção. 

Esta seria a responsabilidade exclusiva dos proprietários, que devem cuidar da limpeza interna desses terrenos . O problema é que muitas vezes os proprietários não exercem sua responsabilidade, ou não moram próximo.

Por outro lado, a Secretaria de Obras da prefeitura não notifica esses proprietários para procederem à limpeza, o que seria a primeira medida para, em seguida, caso o proprietário descumprisse a notificação, novas medidas cabíveis poderiam ser tomadas no sentido de obrigar o proprietário a cuidar do terreno.

O mau exemplo em Coelho Neto vem do ex-vereador e ex-presidente da Câmara Mariano Crateús. Proprietário de grandes áreas urbanas no município ele parece não estar nem aí para os problemas que seus terrenos possam ocasionar à comunidade por causa da vasta vegetação e do lixo que é depositado de forma indevida pelos vizinhos.

Problemas

O mato alto, especialmente no período chuvoso, onde as muitas chuvas contribuem para o crescimento das plantas e ervas daninhas, atraem animais peçonhentos tipo cobras, aranhas, baratas, ratos, moscas e o tão temido Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Zica e  Chikungunya. Também não é incomum as pessoas usarem terrenos baldios para consumo de drogas e outras atividades criminosas.

Manter uma cidade limpa é ao mesmo tempo um direito e um dever. Todo mundo pode e deve ajudar. E nem precisa “pegar pesado” para isso. Porém, em um lugar onde o serviço de limpeza pública é ineficiente e onde os políticos são os primeiros a dar o mau exemplo; onde a maioria da população também não colabora (até porque viver no lixo já é cultura em Coelho Neto), evidentemente nunca teremos uma cidade salubre.

 Foi devido à falta de cuidados que em 2013, se não me falha a memória, a prefeitura pediu na justiça a desapropriação da área mostrada nas fotos, sob a pretensão de construir ali uma escola. Contudo, Mariano Crateús conseguiu evitar a desapropriação alegando que estaria sofrendo perseguição política, comprometendo-se em construir uma casa residencial e murar toda a área. Ficou fiado! Até agora nada foi feito!

Seria de bom tamanho se o atual presidente da Câmara, vereador Marcos Tourinho/PDT, já que se diz comprometido com os problemas e anseio do povo, atendesse ao desejo daqueles moradores e encaminhasse ao prefeito municipal pedido de desapropriação da área e a posterior construção de uma praça. Não vejo nada de mais: é só combinar com o sogro!