terça-feira, 23 de abril de 2019

MA: O BEIJO DO VAMPIRO NO BICUDO


Foto: Internet
O relacionamento político em Coelho Neto, entre o ex-prefeito Antonio Cruz e o atual vice-prefeito Antonio Pires/PCdoB sempre foi marcado por picuinhas, falsidades e desconfianças, beirando até ofensas pessoais.

O pega-pega é velho, vem desde o início da carreira política de Pires, quando aceitou apoiar o projeto de Antonio Cruz, que era o de se tornar líder político e chegar à prefeitura, através do PTB. Como contrapartida, Pires teria o apoio do partido para a sua candidatura ao cargo de vereador e, depois,  para sobrepujar Pedro Frota do sindicato rural.

Quando se juntam, como aconteceu em várias sucessões municipais, é por interesse e conveniência, já que a união se torna indispensável para derrotar os adversários comuns.

Embora ambos não deem conotação pública, são inimigos ferrenhos quando estão separados no processo eleitoral. Contudo, são confrontos civilizados quando comparados aos demais da política tupiniquim, feitos à base do sentimentalismo tolo do povo, sempre a carregar o peso morto do refugo da política coelhonetense.
  
Foto: Internet
Não me causou nenhuma surpresa a foto que a dupla tirou em família, na propriedade rural de Pires, e fez circular recentemente em um aplicativo de mensagens. A imagem, para quem conhece as figuras em alusão, vislumbra incomensurável falsidade, cuja pose só pode ser possível quando há  mesmo o interesse comum. Se de um lado, Antonio Cruz sonha em ver o filho no poder executivo, Antonio Pires, de outro, também sonha em ser prefeito. E sonha tanto a ponto de afirmar que já tem o apoio do governador comunista Flávio Dino e dos deputados Adelmo Soares (estadual) e Márcio Jerry (federal), todos comunistas.

Das duas, uma: Ou, Antonio Cruz, embriagado pela vaidade, esteja mais uma vez usando o seu desafeto apenas para chamar a atenção do seu líder político Soliney Silva/MDB e forçá-lo a divulgar logo a chapa com Bruno Silva e Rafael Cruz ou, já pensa mesmo em romper com Soliney e emplacar o filho na chapa com Antonio Pires, numa comprovação de que o vale-tudo pelo poder também está no seu DNA. 

Em suma, esse encontro calculado e fotografado não me causou estranheza. E ele aconteceu em um período bastante propício: na Semana Santa, quando todos nós lembramos o maior traidor da história da humanidade. 






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