Se existisse um troféu para “autoridades que mais causam vergonha alheia em eventos públicos”, a dupla Flávio Furtado e Samuel Furtado já teria vitrine cheia.
E no último capítulo dessa novela política versão comédia pastelão, o palco foi o povoado Santana Velha.
A noite prometia: festa animada, autoridades de Coelho Neto presentes e o aguardado concurso de dança que todo mundo queria ver. Até que entram em cena os Furtado — carregando não só o sobrenome, mas também aquele pacote completo de exibicionismo, arrogância e o eterno desejo de mandar até no vento.
Samuel, vereador e genro aplicado, achou que poderia “assumir” a organização do evento, como se fosse o dono do baile. Com microfone em punho e ego inflado, chamou o sogrão-prefeito Flávio para “patrocinar” o concurso, como se o dinheiro pudesse comprar também o controle da festa.
Mas, para desespero da dupla, o microfone foi retirado das mãos do parlamentar — e aí, meu amigo, começou o show. O clima azedou, as caras se fecharam e o público, que esperava ver dança, ganhou um espetáculo de gritos, caras feias e aquele velho cheiro de politicagem fora de lugar.
No fim, ficou a lição: festa popular não é curral eleitoral, microfone não é cetro de rei e, principalmente, educação não se ostenta — se pratica. Mas vá explicar isso para quem confunde cargo público com ingresso VIP para mandar e desmandar.
Santana Velha não esquece: no dia em que o concurso de dança quase virou concurso de quem tinha o ego maior, o rebu patrocinado pelos Furtado entrou para os anais das confusões mais desnecessárias da política regional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário