Bastou um veranico para expor a fragilidade da principal obra da gestão do prefeito Flávio Furtado. A Praça de Eventos de Duque Bacelar, que consumiu mais de R$ 2 milhões dos cofres públicos, oriundos de empréstimos junto à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil, transformou-se literalmente em um lamaçal.
O episódio aconteceu justamente durante o festejo de São José, padroeiro da cidade, frustrando barraqueiros e visitantes. Os comerciantes, indignados, não pouparam ironia: “Agora, pra chegar nas nossas barracas, só se for de lancha”, disse um deles, resumindo o cenário de improviso e abandono.
Segundo moradores, a Praça de Eventos é a única obra que se tem notícia como supostamente realizada com parte dos R$ 14 milhões obtidos em empréstimos pela atual gestão. O restante do dinheiro, reclamam, teria se perdido na “densa nuvem” administrativa de Furtado, sem transparência ou resultados concretos.
Além do prejuízo à imagem da cidade, o episódio expôs a ausência de planejamento técnico na execução da obra. O lamaçal que tomou conta do espaço público, em plena festividade religiosa, é visto como símbolo do descaso com o dinheiro público e da má gestão que penaliza comerciantes, moradores e visitantes.
Vale a reflexão: Se os Furtado não conseguem administrar Duque Bacelar, imaginem Coelho Neto.
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