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O ex-prefeito Soliney Silva acusa Américo de Sousa de haver se apropriado indevidamente de parte dos 11 milhões de reais da sua gestão e admite que iniciou a coleta de assinaturas da população para pedir o impeachment do petista
Desde que assumiu a prefeitura Coelho Neto (MA), o prefeito Américo de Sousa (PT) tem procurado desmentir
o ex-prefeito Soliney Silva (PMDB) para justificar o fato de não ter pagado os
empenhos do mês de Dezembro de 2016.
Por outro lado, Soliney sustenta
que o dinheiro ficou em caixa e seria para pagar servidores, fornecedores, 1/3 de
férias, 13º e 14º salários dos professores. E, como se esses empenhos não tivessem sido pagos em sua totalidade, ele acusa Américo de Sousa de ter-se
apropriado indevidamente de parte desses recursos.
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Acessando o portal da transparência,
constatamos que no período de 1º de novembro a 29 de dezembro de 2016 o
município recebeu R$ 11.331.585,78. Parte desse valor, segundo o peemedebista,
seria para pagamento dos empenhos. “Não
paguei porque, devido o feriadão, o dinheiro só foi liberado no dia 1º de
janeiro, na gestão dele (Américo). Mesmo assim tive o cuidado de proceder aos
empenhos que é a forma legal de garantir os pagamentos. Agora, se ele não pagou é porque se apropriou indevidamente do dinheiro", disse.
Por conta desse impasse, Soliney
Silva tem prometido cassar o mandato de Américo. Orientado pela sua assessoria
jurídica, o ex-prefeito deflagrou o movimento Pelo Bem de Coelho Neto, através do qual realizou no último sábado,
1º de julho, ato público e caminhada pedindo o impeachment do petista.
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As assinaturas estão sendo colhidas no prédio onde funcionava a
churrascaria Cheiro da Terra, no conjunto Duartão. Segundo as informações, a procura tem sido constante.
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