FOTO: Álbum da Família |
“Amigo
verdadeiro não censura sonho nem reprova identidade”.
Isto foi o que o vereador
Luiz Ramos/PSD deixou clarividente quando levou ao Plenário da Câmara o projeto
da sua autoria que concede o Título de Cidadania Coelhonetense e a Medalha D. Maria Bacelar ao Carteiro, Professor, Bancário, Comerciante, Cordelista Sertanejo,
Letrista, Político e Músico José Sampaio Oliveira.
Luiz Ramos: autor do PL |
Nenhum texto, por mais justo que fosse, se assemelharia à Biografia deste
cearense, cabra macho, que tanto influenciou a juventude coelhonetense da sua
época e, ainda hoje, mesmo convalescendo de um AVC, trabalha para ver a cidade
que o recebeu ainda mais acolhedora e solidária.
José Sampaio Oliveira
Carteiro, Professor, Bancário, Comerciante, Cordelista,
Letrista, Político e Músico.
BIOGRAFIA
Nasceu em Morros, distrito de Tamboril, na microrregião de
Crateús, no Oeste do Estado do Ceará, no dia 18 de junho de 1956. É o oitavo
filho do vendedor ambulante Antonio
Augusto Sampaio (Seu Gordinho) e
de D. Maria Cândida Sampaio. Cursou
as quatro primeiras séries na Escola Jorge Furtado Leite, em Boa Esperança,
distrito de Nova Russas.
Em 1968, aos 10 anos de idade, a família se transfere para o
Maranhão e estabeleceu morada na Fazenda Ouro Velho, no município de Caxias,
onde permaneceu até o final de 1969. Esse período representou um atraso
significativo para o prodigioso garoto, pois, devido à distância e a
dificuldade de acesso, teve os estudos interrompidos. No final daquele ano a
família decide morar em Coelho Neto e se estabelece à Rua Dr. Paulo Ramos,
atual Avenida Marechal Cordeiro de Farias, 756.
Retoma, então, os estudos em março de 1970, na Escola Professor
Walter Emmanuel Brito, da Fundação de Educação e Cultura de Coelho Neto – FEC,
matriculando-se na 5ª Série, do 1º Grau. Nesse mesmo ano, no endereço da
família, o seu pai, Seu Gordinho
abriu uma Quitanda, onde vendia
gêneros alimentícios. Naquela ocasião, nas ausências do pai por conta do
comércio ambulante, José Sampaio assumia os negócios da família na cidade.
No ano de 1972 ingressa nos Correios, onde foi contratado para o
cargo de Carteiro. Em 1976, já demitido dos Correios, passa a integrar os
movimentos jovens da cidade, tornando-se Presidente do Grupo de Jovens da
Paróquia de Santana – CLUJOPS. Paralelamente, em sociedade com o amigo José
Araújo Véras, abre a Calçadeira Véras.
Em 1979, quando cursava a última série do 2º Grau, foi ganhador
do Concurso instituído pela Portaria nº 286/79, para compor o Hino de Coelho
Neto, assinada pela então Secretária Municipal de Educação, Saúde e Assistência
Social, Maria Madalena Duarte. Atendendo determinação do prefeito da época, Dr.
Benedito Florêncio Duarte, o Hino foi gravado em rotação 75, música e vocal do
ludovisense Maestro José Carlos Gomes, solo, ritmo e acompanhamento da Banda
Militar do Maranhão. Mais tarde, atendendo exigências da Câmara de Vereadores,
a prefeitura aprovisionou as partituras do Hino ao Sargento Elton, da Polícia
Militar do Piauí.
No dia 1º de Outubro do mesmo ano torna-se funcionário
fundador da agência do Banco do Brasil de Coelho Neto. Nesse mesmo ano conclui
o 2º Grau, com formação pedagógica.
No início de 1981, bastante divido entre o trabalho e as
atividades sociais e comunitárias, decide deixar a sociedade que mantinha com o
amigo na Calçadeira Véras. Nesse mesmo ano assume a Coordenação da Pastoral da Paróquia
de Santana, cuja atuação foi primordial ao projeto de evangelização do pároco
Dom Afonso de Oliveira Lima.
No ano seguinte, 1982, assume a presidência da Associação
Atlética Banco do Brasil – AABB, tornando-se, então, sócio-fundador daquela
instituição no município. Elege-se Secretário Geral da Juventude Democrática
Social do Maranhão/JDS, ala jovem ligada ao Partido Democrático Social/PDS, que
tinha como principais lideranças, Luiz Rocha Filho (atual Senador da República)
e Pavão Filho (ex-deputado estadual e atual vereador de São Luis). Em seguida,
funda a JDS de Coelho Neto, cujo movimento foi decisivo para a vitória do PDS
sobre a ARENA no município. Consonantemente é escolhido para membro do Comissariado
de Menores, instituído no município pela Justiça de Coelho Neto, hoje Conselho
Tutelar.
Nos primeiros meses do ano de 1983 funda o primeiro Jornal da
cidade, sendo ele mesmo Diretor e Redator de o ESTRAGEN, sigla que significava Esforço e Trabalho de Gente Jovem, noticioso
mensal vinculado ao Clube de Jovens da Paróquia de Santana – CLUJOPS. Assume a
função de Professor na Escola Professor Walter Emmanuel Brito, mesma escola
onde se formou, lecionando Educação Moral e Cívica para alunos de 1º Grau.
No início de 1984 entra para a União Artística de Coelho Neto na
condição de sócio-benemérito, período em que quitou todos os débitos da
instituição. Em março do mesmo ano é surpreendido com a notícia da morte de seu
pai, Seu Gordinho, vítima de
emboscada no município de São Geraldo do Araguaia, no Estado do Pará. Depois de
cumpridas todas as responsabilidades com o traslado e o sepultamento do corpo
do pai, em junho, casa-se com a coelhonetense Olinda Rodrigues, com quem teve
apenas um filho: Diógenes Augusto. Até 1987 dedicou-se exclusivamente à
família, ao trabalho e às suas atividades sociais e comunitárias.
Em janeiro de 1988 é eleito Presidente da União Artística
Operária de Coelho Neto. Em outubro do mesmo ano é sufragado suplente de
vereador do município pelo PDS. No ano seguinte, 1989, precisamente no dia 5 de
março, divorcia-se consensualmente de Olinda Rodrigues.
Em 1990 decide por uma União Estável com a piauiense Maria José
Alves, de cuja união nasceu-lhes Soraya Cristiane e Hendrick José.
No ano de 1991 entra para a Loja Maçônica Cristo Redentor, nº
33. Meses depois, cria a Banda Musical “Asa Delta”, tornando-a uma das
principais bandas de forró da região. Essa banda, mais tarde, por questões de
concorrência, viria a sofrer duas alterações consecutivas, passando a ser Ômega
e, posteriormente, Molejo Sensual, mas sempre com músicos coelhonetenses. Até
1995 dividiu seu tempo com a família, o Banco do Brasil e a Banda.
Em 1996 mantém união estável com a aldeiense Elvira Oliveira. É
promovido a Gerente de Expediente do Banco do Brasil. Assume a execução do
Programa BB Educar, voltado para a alfabetização de adultos, até optar pela
demissão voluntária, em março.
No ano de 1997 decide intensificar a atividade musical, focando
na propagação da sua Banda. Por conta disso, escolhe primeiramente a cidade de
Caxias, depois São Mateus e São Luis. Tudo isso sem prejuízo da sua afinidade
com Coelho Neto.
Corria o ano de 2006 quando idealizou a criação da Seccional da
Ordem dos Músicos de Coelho Neto, porém, foi barrado na falta de apoio.
No mês de junho do ano 2011 sofre duas perdas irreparáveis. No
dia 11 morre sua companheira Elvira. Dia 26 morre o seu irmão e historiador
Antonio Nonato Sampaio. No início de novembro une-se à coelhonetense Cleonice
Ramos, com quem tem uma filha, Josenice Karen.
Em 2012 assume a coordenação política da campanha eleitoral da
então candidata a prefeita de Coelho Neto Doralice Santana, do Partido
Republicano do Brasil/PRB.
No final de 2013 decide desfazer a Banda Molejo Sensual. Até a
presente data continua residindo no mesmo endereço, à Av. Dr. Luís Raimundo,
581, Centro, Coelho Neto, onde convalesce de AVC e onde trabalha para a
materialização do que considera o seu grande sonho: a criação da Casa de
Cultura de Coelho Neto.
Parabéns
ao vereador Luiz Ramos pela visão legislativa e patriótica!
Conheço José Sampaio, pra mim grande homem e merece toda homenagem de sua querida cidade Coelho Neto
ResponderExcluirConheço José Sampaio, pra mim grande homem e merece toda homenagem de sua querida cidade Coelho Neto
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