A morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano. E, por isso, não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”. (Ernest Reminguay).
Quão grande foi minha surpresa ao deparar-me com a triste notícia da morte de "Seu Bernardo Bacelar" ( era assim que os coelhonetenses da minha geração o tratavam).
Ele , talvez, tenha sido o filho mais discreto da prole de Duque Bacelar. Homem de postura, de semblante sério, de poucas palavras, mas que tratava a todos com atenção, respeito e ternura.
A primeira vez que trocamos um cumprimento foi na manhã do dia 1° de outubro de 1979. Eu era do Banco do Brasil . Ele entrou na agência para ser o primeiro cliente. Pediu-me educadamente as informações para aquela finalidade e saiu despedindo-se com um aceno.
Foi um empresário dedicado. Aliás, Bernardo nos deixa, dentre outros importantes legados, a forma como se dedicou à aridez dos negócios em Coelho Neto, sem abrir mão da convivência social e do respeito aos demais.
Bernardo foi dessas pessoas que no decorrer da vida só deixou impressões positivas. Mesmo com relacionamento mínimo que mantivemos senti o desejo de escrever esta modesta homenagem.
Apodero-me de um parágrafo da homenagem de Edvar Freire por ocasião da morte do expressivo sergipano, o escritor Estácio Bahia Guimarães, e assim, finalizar esta minha homenagem a esse denodado coelhonetense:
Bernardo, homem de sonhos, homem de família, homem que sugou a essência da vida e deixa muitas saudades entre os seus familiares e amigos. Portanto, no momento das últimas despedidas, não perguntem por quem os sinos dobram, eles dobram de tristeza, porque se vai com "Seu Bernardo Bacelar" um pouco de cada um de nós.
Muito obrigada pela homenagem a nosso pai querido. Filhos de Bernardo Bacelar.
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