O que vou publicar hoje é uma Crônica do conterrâneo notável Benjamim Pessoa Vale, mestre na arte de ser coelhonetense. É o resultado da explosão real de dois sentimentos impereciveis: Saudade do colo de mãe e Gratidão pelo que jamais seria sem ela, a heroína, Dona Maria Vieira Vale. Confira!
Sem colo
Ao findar da noite e nascer de mais um dia, olho pela janela, miro estrelas. Até conto-as lembrando minha meninice.
Revejo os circuitos cerebrais tentando reconstruir o aconchego para minha cabeça: colo de MÃE!
Mais uma translação se completa. O primeiro de setembro voltou, mas, o colo de mãe se tornou invisível aos olhos deste mortal. Saudades!
Lembro seus olhos. Lágrimas a acompanhar meu caminhar pelas letras e por elas conquistar o mundo. Lembro o desabrochar de seu sorriso ao retornar para minha aldeia. A cada partida, seu olhar sobrenadante acompanha-me, a cada passo, até à curva da estrada.
Muitas vezes cantava Papete "se sentir saudades de mim, tu há de lembrar pela voz dos arvoredos, me avisa que vem me buscar".
Segui em busca de minha ideia sublime, mesmo sabendo que a única nominal é a imortalidade da alma humana.
Benjamim Pessoa Vale, 01/09 /2021.
Bonita e cinsera homenagem grande médico escritor poeta um grande orgulho a família vale
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