Politica.
Por: Milton Vieira.
Dizendo isto, não quero insinuar que possa haver candidatura majoritária única em Coelho Neto. Desde o final da década de 1970 para cá isso nunca aconteceu, e não é agora que vai acontecer; seria muita pretensão de gente acéfala e pouco familiarizada com a realidade política do município.
O que se discute é se o eleitor vai ter mesmo uma oposição competitiva, a ponto de polarizar a disputa, porque o que se vê é uma tentativa desesperada de se juntar os "cacos" do que sobrou dela depois dos sucessivos "baques", provocados por suas gestões nefastas e envolta a ranços políticos. Porém, asssim, liderada por "fichas-sujas", condenados e ex-condenados por desvios de recursos do município, certamente não será páreo na disputa que se avizinha.
Sinceramente, não vejo grandes posibilidades de uma oposição forte em 2024. Não consigo vislumbrar a menor condição de ampliação e fortalecimento do grupo com nomes de peso, capazes de equilibrar a disputa.
Segundo conversações e publicações na internet, as disputas internas continuam, dando a entender que os antagônicos continuam não se cheirando. Continuam a disputa entre si.
A notícia de uma mobilização para afastar o vereador Cláudio Furtado de uma candidatura a prefeito, pelos "cabeças" do grupo, revela muito bem o grau de egoísmo que existe neles. Por outro lado, Cláudio já teria comentado que Márcia não será a candidata do grupo.
Com relação à "fogueteira" Márcia Bacelar, embora ela não tenha rompido formalmente com o grupo do prefeito Bruno Silva, o seu posicionamento já traduz esse rompimento. Isso, de certa forma, compromete a credibilidade do projeto da oposição.
Os mais antenados do grupo suspeitam de que Márcia Bacelar estaria usando a fragilidade da oposição para forçar uma candidatura à vice de Bruno Silva ou, então, barganhar dividendos financeiros para continuar na Onda Azul.
Enquanto isso...
O prefeito Bruno Silva assiste à tudo passivamente, aguardando os acontecimentos. O foco é o aniversário da cidade, que acontece no próximo dia 31 de outubro, quando ele vai inaugurar obras relevantes no município e anunciar outras igualmente importantes. Uma festa que promete sacudir a cidade e, por tabela, aumentar as dores de cabeça do frágil organismo opositor.
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