MA: Desnorteada, oposição de Coelho Neto dificilmente chegará à prefeitura nas próximas duas décadas
Se a oposição de Coelho Neto já saiu fragilizada da última eleição municipal, quando sofreu uma derrota acachapante para o atual prefeito Bruno Silva, agora sua situação parece ter chegado a um ponto crítico.
Sem rumo, sem lideranças de peso e sem um projeto político minimamente viável, o grupo oposicionista se encontra em uma verdadeira travessia no deserto — e sem perspectiva de encontrar um oásis tão cedo.
O único resquício de representatividade que ainda lhe restava, o único vereador eleito pelo grupo, agora está no olho do furacão. Ele é alvo de uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) por um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Duque Bacelar, cidade vizinha. E o caso ganha ainda mais contornos políticos porque pode ter a anuência do próprio sogro do vereador, o prefeito de Duque Bacelar, Flávio Furtado. Se as suspeitas se confirmarem, o último fio de credibilidade da oposição pode se desfazer de vez.
Enquanto isso, as antigas lideranças oposicionistas parecem ter sido engolidas por um abismo. Se antes ainda esboçavam discursos e tentavam manter uma presença política ativa, hoje estão completamente sumidas. O chão se abriu e elas desapareceram sem deixar rastros.
As poucas vozes que ainda tentam se manifestar contra a gestão de Bruno Silva soam cada vez mais ressentidas e sem eco popular. Mesmo com críticas esparsas, não conseguem abalar a liderança do prefeito, que segue fortalecendo seu projeto político com uma gestão aprovada pela maioria da população.
Diante desse cenário, a oposição de Coelho Neto parece caminhar para um longo período de irrelevância. Sem nomes fortes, sem estratégia e sem conexão com o eleitorado, dificilmente conseguirá retomar o protagonismo político nas próximas duas décadas.
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