sexta-feira, 25 de julho de 2025

MA: Aliança em Cena: Soliney e os Furtado se mostram juntos contra Bruno Silva durante festejo de Santa’Ana em Coelho Neto.


Durante a última noite do tradicional festejo de Santa’Ana, em Coelho Neto, um movimento político cuidadosamente ensaiado chamou a atenção dos fiéis e observadores mais atentos.


Soliney Silva e Samuel "Furtado"

A cena do ex-prefeito Soliney Silva, ladeado por Samuel Furtado, genro de Flávio Furtado, ambos de Duque Bacelar, protagonizou o que muitos chamaram de uma encenação simbólica de aliança contra o atual prefeito Bruno Silva, que, vale lembrar, é seu próprio filho.


A imagem dos dois, tranquilamente pousando para fotos em meio à multidão, parecia carregar uma mensagem não dita, mas amplamente interpretada: “estamos juntos”. Se antes eram apenas boatos, agora, diante dos olhares da população, a especulação política tomou forma visível, como um recado silencioso — mas eloquente.


Após o breve desfile fotográfico, o ex-prefeito se retirou discretamente e não foi visto durante o tradicional leilão. A ausência surpreendeu. Em outros tempos, Soliney costumava ser figura central do evento: arrematava os itens mais valiosos e, em um gesto que misturava generosidade e espetáculo, doava tudo novamente à Igreja. Neste ano, doou um dos bois — apenas um — e desapareceu antes mesmo da primeira batida do martelo. Ele e os Furtado não foram vistos mais. O silêncio, neste caso, falou muito.


Em contrapartida, o prefeito Bruno Silva patrocinou as joias mais valiosas do leilão, colaborando diretamente com a organização e atendendo a todas as demandas feitas pela paróquia. O evento, segundo avaliação geral, foi o maior e mais organizado já realizado, com apoio total do governo municipal.


Nos bastidores, corre a boca miúda de que Soliney e os Furtado se declaram católicos fervorosos apenas nos grupos de WhatsApp — onde a fé se manifesta por figurinhas e textões — mas que, na prática, a devoção parece dar lugar a movimentações políticas cuidadosamente coreografadas. A julgar pelo que se viu no festejo, o objetivo era simples: usar a celebração religiosa como palco para insinuar uma união política forjada mais por conveniência do que por fé.


E diante do que se viu, uma pergunta começou a circular nas rodas de conversa: estaria o ex-prefeito prestes a adotar um novo sobrenome? Soliney Furtado? O tempo dirá. Por ora, a população segue atenta — e não foi difícil captar a mensagem por trás das poses e sorrisos forçados.


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