Duque Bacelar atravessa uma das fases mais difíceis de sua história recente.
Famílias inteiras enfrentam dificuldades para garantir o básico, crianças sofrem com a precariedade da saúde pública, servidores temem demissões em massa e serviços essenciais vão se esvaindo. Em meio a esse cenário de caos, o prefeito Flávio Furtado faz o impossível para convencer a população de que a prefeitura passa por uma grave crise financeira. Mas a realidade, escancarada nas redes sociais e nos bastidores, é bem diferente da narrativa oficial.
Apesar do discurso de escassez, o que se vê é o prefeito e sua esposa, Gilmara Furtado, esbanjando luxo e ostentação. Enquanto a Avenida Zé Furtado agoniza sem obras, os postos de saúde carecem de profissionais e medicamentos, e o povo se angustia diante da incerteza de seus empregos, o casal parece viver uma realidade paralela — regada a ostentação, investimento em fazendas e máquinas de alto custo.
Pelas bandas da região conhecida como Ana Maria, a paisagem está mudando. Desmatamento às margens do rio, expansão acelerada do plantio de capim e um crescimento evidente do rebanho de gado e carneiros. São sinais claros de que o agronegócio do prefeito vai de vento em popa — e com forte cheiro de dinheiro público.
Mas o fato que mais revoltou a população foi a informação de que Flávio Furtado teria adquirido recentemente um segundo pivô de irrigação, um equipamento de alta tecnologia, avaliado em R$ 1 milhão de reais. Isso mesmo: enquanto prega austeridade nos cofres públicos, o prefeito investe pesado em sua fazenda particular. Este já é o segundo pivô comprado em menos de dois anos. Riqueza que, para muitos, parece incompatível com o salário de gestor municipal.
O que mais revolta é saber que, enquanto vereadores mendigam máquinas da prefeitura para socorrer comunidades — como caminhão, patrol ou escavadeira hidráulica —, as mesmas estariam sendo utilizadas para beneficiar propriedades do próprio prefeito. Quando não estão “em manutenção”, estariam desmatando áreas ou executando serviços particulares, com recursos públicos.
E como se não bastasse, há indícios de que o império de Flávio Furtado está se expandindo para o ramo de combustíveis. Isso mesmo: além de criar gado, agora o prefeito teria entrado no mercado de abastecimento — e pasmem — já teria fechado contrato para fornecer combustível à própria prefeitura que ele comanda.
Diante de tantos indícios, documentos, fotos e vídeos comprometedores já teriam sido enviados ao Ministério Público Federal (MPF), à Polícia Federal e ao GAECO, que estariam conduzindo investigações silenciosas, porém avançadas, sobre os caminhos do dinheiro público em Duque Bacelar.
Enquanto isso, os vereadores da base fingem que não veem, a população sofre calada — e os que ousam denunciar são perseguidos. O que se desenha é uma novela de corrupção, desvio de finalidade e improbidade administrativa digna de manchetes nacionais.
Resta saber por quanto tempo Duque Bacelar continuará pagando a conta da riqueza alheia. O povo clama por justiça. E a verdade, cedo ou tarde, há de prevalecer.
Aguardemos os próximos capítulos.
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