A Prefeitura de Duque Bacelar está no centro de uma nova crise política e social após promover uma série de demissões em massa que atingiram principalmente servidores contratados.
De acordo com denúncias que circulam em redes sociais e grupos de WhatsApp, aproximadamente 300 contratados foram desligados de suas funções nos últimos dias. A maioria desses trabalhadores afirma ter recebido a promessa de estabilidade durante o período eleitoral, sendo inclusive incentivados a se engajarem ativamente nas campanhas dos então candidatos vitoriosos. Agora, se sentem traídos e usados.
O ponto que mais causa indignação entre os demitidos é o fato de que diversos contratados que moram em Coelho Neto – cidade vizinha – foram poupados das demissões. Pior: esses nomes estariam sendo mantidos na folha de pagamento com salários altos e sem qualquer prestação de serviço efetiva ao município. Os denunciantes acusam esses contratados forasteiros de atuarem apenas em atividades políticas, atacando adversários e promovendo o que classificam como um “projeto político natimorto” de Flávio Furtado fora de Duque Bacelar.
“É revoltante! Gente da nossa cidade, que trabalhou de verdade, foi jogada fora como lixo. E os de Coelho Neto, que nem aqui pisam, continuam recebendo gordos salários pra fazer politicagem?”, questionou uma ex-funcionária.
Apesar do clamor popular e da crescente pressão digital, nem o prefeito, nem seus secretários, nem os vereadores da base se pronunciaram sobre o episódio até o momento. O silêncio das autoridades tem sido interpretado como desprezo pelo drama de centenas de famílias que, de uma hora para outra, perderam sua fonte de renda.
O caso reacende o debate sobre o uso político da máquina pública e levanta suspeitas sobre possíveis irregularidades administrativas. A crise está instalada, e o desgaste do governo Flávio Furtado só aumenta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário