Américo acusado de direcionar licitações |
“O
prefeito rasgou a Constituição Federal!”. A exclamação é do empresário da área
de construção civil Carlos Barromeu de Resende Melo, depois de ter sido
impedido de adentrar na sala onde funciona a Comissão Permanente de Licitação, com o propósito de participar da Concorrência a que se referem os editais 01 e
02/2017.
O
empresário pretendia entregar um requerimento ao presidente da CPL, Lúcio André
Galeno Simões solicitando o adiamento do certame, baseado no fato de que não
tivera acesso ao edital a tempo de se habilitar para a concorrência.
Requerimento rejeitado pela CPL |
Requerimento rejeitado pela CPL |
Ele
esclareceu que, na realidade, o prefeito não publicou o Edital. Publicou apenas
um documento manifestando o interesse do município em realizar a licitação e
indicando aos interessados a Prefeitura como local para solicitação do Edital.
Lembrando
que esse documento é indispensável à participação de empresas em concorrência
pública. “Foram três viagens que fiz de São Luís para cá. Por duas vezes me disseram
que o edital não estava pronto. Na última vez disseram que estava sob análise
técnica. Ficaram enrolando, enrolando e só liberaram o Edital pra gente no dia
24 de abril, faltando oito dias para a licitação”, disse indignado o
empresário.
Ele
acrescentou que dia 14 de março era o prazo estipulado no edital para visitação
às obras. Como o documento só foi liberado no dia 24 de abril, quem recebeu
nessa data já estaria fora do certame.
O
Art. 37, da Constituição Federal, diz o seguinte: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
O
empresário acusa o prefeito Américo de Sousa (PT) de estar agindo de má fé e direcionando a licitação
para empresas do seu interesse.
Na
manhã de ontem, ele compareceu à Delegacia de Polícia Civil da cidade para
registrar o boletim de ocorrência. “Vou procurar meus direitos. Sou um cidadão brasileiro,
trabalhador, cumpridor dos meus deveres e mereço ser tratado como tal. Não é
nem tanto por ter ficado de fora da Concorrência, mas pela falta de
transparência e publicidade do processo e a falta de respeito do presidente da
CPL para comigo”, disse.
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