Vereadores de C. Neto: apenas Rafael Cruz /PMDB (D) declarou oposição |
Após as eleições de outubro do ano passado, ficou
configurada a existência de três grupos políticos no município de Coelho Neto
(MA): o primeiro, liderado pelo prefeito eleito Américo de Sousa (PT), com dois vereadores; o segundo, pelo ex-prefeito Soliney Silva (PMDB), com seis
vereadores e o terceiro, liderado pelo empresário e ex-candidato a prefeito
Luis Serra (PSDB), com cinco vereadores.
Nota-se claramente, que pelo resultado da
eleição proporcional, o grupo mais enfraquecido, do ponto de vista da
representação na Câmara, era o do petista Américo de Sousa.
Após a posse dos eleitos, muitos foram os comentários em
torno da governabilidade, considerando-se que Américo, para mantê-la,
precisaria do apoio de dois terços dos vereadores.
Em resumo, o prefeito Américo, mesmo apertando o cinto, e
sob acusação de distribuir “mensalinho” e contratos aos “nobres edis”, conseguiu
maioria no parlamento. Assim, elegeu seu aliado tradicional Osmar Aguiar (PT)
para a presidência e aprovou a reforma administrativa que mais tarde revelaria a cara do
seu governo.
Decorridos exatos cinco meses de gestão, o que poderia estar
acontecendo para justificar o “andar sozinho” do prefeito? Por ventura, seria a
quebra de compromisso pelo petista? A bendita fidelidade partidária ou a gana
dos vereadores, eventualmente insatisfeita?
Foto: Blog do Samuel Bastos |
Dentre os três quesitos, a fidelidade partidária tem sido
uma espécie cabresto para os dispostos à fama de infiel. Embora impedidos pela lei dos paridos políticos,
buscam o distanciamento para, quem sabe, tentarem impor suas pretensões.
Uma testemunha, que preferiu não ser identificada, informou
haver presenciado o desabafo de um secretário, sustentado que os vereadores custavam caro para o município!
Conclui-se que os vereadores, migrantes dos grupos de Luis
Serra e Soliney são, em contrapartida, desafetos para o governo. Talvez, por
isto, o prefeito prefira mesmo andar sozinho.
Foto: (Internet) Waltenir Lopes (E) |
Informações recentes dão conta de que os vereadores eleitos
no palanque do PMDB estariam sufocando o ex-prefeito e presidente do partido Waltenir Lopes, para facilitar a reaproximação destes com Soliney Silva.
Foto (Net): Soliney |
De acordo com a sua assessoria de comunicação, Soliney Silva não manifestou interesse no encontro, pelo menos por enquanto, por achar que ainda é muito cedo para se tratar de compromisso político. O peemedebista considera que as eleições de 2018 ainda dependem da reforma eleitoral, em
discussão no Congresso Nacional.
Com essa postura, Soliney mantém o que disse após o resultado das eleições, que é deixar o seu grupo político à vontade para qualquer decisão, sem esquecer apenas de observar a fidelidade partidária.
Até quando isso vai durar? Eis a questão!
respeita Januário. tem rumo, tem rumo.
ResponderExcluir