sexta-feira, 17 de maio de 2019

O BOM COMBATE

FOTO: Divulgação

Em agosto completarei 56 anos de idade. Cheguei ao município com apenas um ano de nascido. Meu, pai (que Deus o tenha!) nos estabeleceu no Itapirema. A maior parte da minha infância foi ali. Comecei a estudar em 1970, aos sete anos! Minha primeira escola foi o Grupo Escolar Dona Maria Bacelar, onde atualmente funciona a UBS São Judas Tadeu. Minha primeira professora foi Dona Ana, irmã do meu bastante amigo Kennedy Santos.

Em 1974, Coelho Neto era uma cidadezinha acanhada, com, talvez, uns 4.000 habitantes, mas em rota de progresso, recebendo mensalmente centenas de famílias, dimanadas de vários lugares do Brasil, atraídas pela oportunidade de emprego nas fábricas instaladas pela família Bacelar.

Para não parecer uma biografia, vou resumir a história e chegar aonde pretendo: a hipocrisia política.

Iniciei no rádio em 1989, onde apresentava um programa jornalístico em parceria com minha dileta amiga Maria José.

Meus comentários sempre foram imbuídos de uma carga opinativa muito forte, motivo pelo qual fui merecendo destaque nesse meio profissional.

Os que acompanharam aquele momento sabem o quão importante foi o jornalismo independente para o município, justamente quando o País vivia um momento de transição política muito importante.

O globo girou. Devido à interferência direta dos caciques políticos, as emissoras de rádio foram sumindo na mesma velocidade em que surgiam! Políticos hipócritas, desonestos, mal intencionados foram-se revelando. 

Combati a todos, preservando cuidadosamente o respeito, a moral e o lado pessoal.

Logicamente, em todo combate há perdas e ganhos. Perdi e ganhei. Perdi “amigos”, ganhei admiradores; perdi mandato, ganhei experiência; Perdi a tranquilidade, ganhei respeito.

Acompanhei de perto, desde a criação à propagação, os bullyings políticos, tais como: gabiru, pé de galeto, jimmyquinho, ligeirinho, vampiro, solinganey, etc. Os bullyings transformaram-se em adjetivos que essas pessoas vão carregar pelo resto das suas vidas.

Durante toda a minha atuação só conheci um político em Coelho Neto cuja sapiência, honradez e personalidade me trouxeram ensinamento, e me fizeram rever os conceitos que eu tinha sobre si e sobre os demais políticos da sua família: Dr. Carlos Magno Duque Bacelar. Homem que, para a minha alegria, ainda vive e me ensina periodicamente através das suas publicações, a enfrentar as hostilidades, semear a verdade e a  manter-me focado nas coisas essenciais, tipo: família, verdade, respeito e retidão.

Enquanto prefeito nunca perseguiu, nunca se negou ao aperto de mão, ao abraço, ao encontro festivo com as pessoas que o procuravam. Um ser humano do qual tive a honra de ser seu assessor de comunicação na prefeitura.

Hoje, a minha atuação jornalística resume-se neste blog, onde, transversalmente, tenho procurado combater a “politicalha”, o engodo, a manipulação do povo e a inconveniência política.

Minhas publicações têm despertado a ira de muita gente, sobretudo, dos maus políticos, dos oportunistas e dos hipócritas. E não seria por menos: a maioria das minhas publicações atingem projetos políticos desses desalmados, dilapidadores do erário público e, por isto mesmo, fariseus.

Coelho Neto se resume numa paisagem hostil para os pobres, os desafortunados, e num paraíso para esses hipócritas.

Lado a lado com a política hipócrita, no mesmo deleite, está a imprensa hipócrita. Esta me julga de todas as formas, com conjecturas extraídas do seu próprio veneno. O que para ela é uma questão de sobrevivência, para mim é uma questão de civismo!

Nas conjecturas dos hipócritas, eu sou apenas um “blogueirozim”, um cachaceiro ou um comedor de piabas, (risos). O que eles não sabem é que ser tudo isso ainda é melhor do que ter a sorte deles. Pelo menos, eu ainda durmo no meu velho colchão de esponja e ponho a cabeça no meu surrado travesseiro para dormir de consciência tranquila. Já a hipocrisia não pode dizer o mesmo. Até porque, toda manhã, ao acordar, a única certeza que ela vai ter é que, outra vez, ela será a minha pauta do dia.


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