segunda-feira, 21 de outubro de 2019

COELHO NETO: UMA PERDA QUE PODE SER CONVERTIDA EM UMA ABENÇOADA MISSÃO.

O amigo fiel é uma forte proteção, e quem o achou, achou um tesouro.
Bíblia

FOTO: Facebook

Há muito tempo, eu queria falar um pouco sobre essas duas pessoas, a quem considero ícones da cultura coelhonetense: Júlio César (In memorian) e Antonio Ramos.

Quando vi a foto acima, no Facebook e, abaixo, o comentário extraído do intelecto do indelével Dr. Magno Bacelar: Quando a amizade reuniu valores que orgulharam a todos nós. Competência não morre porque os seus frutos são eternos”,eu disse pra mim mesmo: “É agora!”

Os conheci durante a minha rápida passagem pelo Grupo João Santos, em 1985. Lembro-me dos carnavais no Corredor da Folia, aonde eu ia para acompanha-los como minha atração favorita. Pareço vê-los, do alto de um carro de som (que lhes servia de trio elétrico), puxando um samba que eu acho ser da lavra de ambos: “Capitão da mata, passou por aqui...”.

Fatídico

Mas, adveio o inesperado. O coração de Júlio César parou, cobrindo de tristeza o seu parceiro e amigo, Antonio Ramos, e uma legião de pessoas com as quais compartilhou uma maneira, digamos, independente de se manter vivas diversas modalidades culturais do município.

Depois desse fatídico acontecimento, vi no seu melhor amigo, Antonio Ramos, certo desânimo – talvez pela perda irreparável – em continuar a fazer cultura.

Missão possível

FOTO (Internet): Antonio Ramos
Não seria hora de Antonio Ramos defender a nossa cultura de outra forma? Quem sabe, na Câmara municipal, representando os anseios e os sonhos não materializados por Júlio César, mas que continuam manifestos, embora timidamente, em outros companheiros igualmente valorosos?

O nosso querido Toinho Ramos é competente, altamente responsável, probo e que já foi vereador de Coelho Neto! Por que não sê-lo novamente? Aí, sim, a nossa cultura e os seus produtores estariam, indiscutivelmente, representados por um talento de indiscutível inteligência e competência, honrado e incorruptível.

Espero que ele possa ler esta publicação e fazer dela o entusiasmo necessário para tão arguciosa decisão. Júlio César, certamente, aplaudiria tão altiva decisão.

2 comentários:

  1. Muito obrigado, prezado Milton fico bem feliz e confortável quando falam de mim e Julio Cesar, nossa amizade é uma coisa de Deus, e agora você me traz ao passado, onde vejo no semblante de J Cesar, perguntando, compadre e você? Nao vai dizer nada?
    É bastante interessante a sua proposiçao, mas depende de vários fatores, pois é preciso saber que tipo de politico o povo quer.Ainda acredito na soberania popular, mas sei tambem que existe a " Esperança do Povo" abraço, mais uma vez obrigado!

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  2. Agradeço ao meu amigo Bené Gomes por colaborar para que eu conserte um equívoco nesta matéria: "Capitão da mata, passou por aqui..." foi sucesso no final da década de 1970 e é uma composição de Toinho Ramos, Messias Marques e José Augusto, mas que foi tão bem defendida pela dupla Júlio César/Toinho Ramos nos carnavais posteriores.

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