segunda-feira, 7 de outubro de 2019

UMA REFLEXÃO SOBRE A HOMENAGEM AO PATRIARCA DUQUE BACELAR



Quando adentrei a Igreja Matriz de Santana e olhei aquela suntuosa casa de Deus lotada de gente do povo, convidados e familiares do patriarca Raimundo de Melo Bacelar (pejorativamente cognominado  Duque Bacelar), foi como se eu visse a minha frente, ali, materializada, parte da história de uma geração de homens destemidos, cuja mobilização e trabalho foram determinantes para que Coelho Neto fosse o que é na contemporaneidade.


Vi quando os seus remanescentes ocuparam os primeiros bancos da Matriz e o pároco deu início à celebração da Santa Missa.


Um turbilhão de emoções se apoderou deste discreto expectador.

Vi as mulheres da família, ajoelhadas perante o altar, de olhos fechados, como que em agradecimento por tão abençoado momento.


Não consigo descrever o grau de espiritualidade que tomou conta do ambiente.




A Missa em Ação de Graças, na manhã daquele 6 de outubro, quando Duque Bacelar completaria 112 anos de idade, é algo para jamais ser esquecido. Abram-se os anais da história para receber tão primoroso registro!


Vi no semblante altaneiro de Magno e Afonso marcas de duas vidas que superaram escrúpulos para darem continuidade ao projeto do pai, que era o de construir uma Coelho Neto promissora, desenvolvida e hospitaleira. 
  



Eu bem que poderia me ater na história, mas, preferi fazer esta humilde referência ao que considero a maior obra de Duque Bacelar: a sua família.

É dela a determinação de mantê-lo vivo em nossa memória. Igualmente empenhada, é dela o exemplo de respeito ao povo, para o qual tanto se dispôs.

À família, o meu literal respeito e a minha honesta admiração!



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