segunda-feira, 5 de maio de 2025

MA: Cláudio Furtado cai do cavalo — e não foi força de expressão.




Parece que o ex-vereador Cláudio Furtado, conhecido mais pelas tentativas do que pelos feitos, resolveu dar uma de herói do campo — montado não em um cavalo branco, mas num pangaré cansado de guerra — ao tentar se promover politicamente com a causa dos criadores de gado de Coelho Neto. Armado de discursos inflamados e uma confiança que só ele entendia, Furtado apareceu exigindo que o prefeito Bruno Silva "entregasse" terras aos criadores, como se o município fosse dono da propriedade particular em questão.


Entre acenos populistas e acusações infundadas de apropriação indevida, Furtado esperava, quem sabe, sair dessa história como o novo messias rural. Só faltou combinar com a realidade.


O que ele não esperava — e muito menos soube lidar — foi o golpe de mestre do prefeito Bruno Silva: a desapropriação amigável de mil hectares com o próprio Grupo João Santos, garantindo a distribuição das terras aos criadores sem bravatas, sem escândalos, sem pangaré. Um verdadeiro xeque-mate político e administrativo.


Diante disso, o que fez o ex-vereador? Voltou para reconhecer o feito? Deu os parabéns ao prefeito? Claro que não. Optou por uma saída estratégica: desapareceu. Sumiu. Escafedeu-se como quem nunca passou por ali — ou como quem caiu do cavalo e decidiu fingir que foi só um tropeço.


Resta agora saber se ele volta, e em qual montaria, nas próximas eleições. Porque, convenhamos, se depender de coerência ou vergonha na cara, melhor deixar o pangaré pastando mesmo.



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