Uma nota divulgada recentemente pelo presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Coelho Neto, Jeziel Marques, tentou, em vão, gerar polêmica na cidade.
O texto, além de conter diversos erros ortográficos que comprometem sua clareza, levanta acusações infundadas contra a Prefeitura Municipal, segundo fontes do governo local.
No documento, que em tese deveria representar os interesses da entidade sindical, Jeziel afirma que a população estaria impedida de regularizar seus imóveis em razão de um suposto decreto assinado pelo prefeito Bruno Silva. A nota, no entanto, não tem qualquer relação com a atuação do sindicato, o que evidencia, segundo interlocutores do governo, o uso da entidade como cortina para defender interesses particulares do próprio presidente.
De acordo com informações obtidas junto à administração municipal, um procedimento de regularização fundiária foi previamente acordado entre o município e a chefe do Cartório de Registro de Imóveis da cidade. No entanto, por motivos políticos, a própria cartorária teria desistido do combinado, gerando entraves pontuais no andamento do processo.
Diante disso, o município encaminhou questionamentos ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) para esclarecer a situação jurídica, mas nega que os processos de regularização estejam paralisados. Pelo contrário, a Prefeitura afirma que os trâmites seguem normalmente e que o prefeito tem assinado, diariamente, documentos relacionados à regularização fundiária.
O governo municipal ainda informa que o prefeito Bruno Silva já tem agendada uma reunião com o Ministério Público e com o juiz da comarca, Dr. Isaac, para tratar da questão e buscar soluções definitivas.
Fontes próximas ao caso revelam que o verdadeiro motivo da manifestação de Jeziel seria uma suposta recusa, por parte da chefe do cartório, em regularizar uma área de interesse pessoal do presidente do sindicato. Diante da negativa, ele estaria tentando atribuir ao prefeito uma responsabilidade que não lhe cabe, misturando assuntos institucionais com questões privadas e políticas.
A Prefeitura, por sua vez, desmente categoricamente o conteúdo da nota, classificando-a como “esdrúxula” e reitera que segue firme no trabalho de garantir a regularização fundiária para a população de Coelho Neto.
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