Na pacata cidade de Brejo, no Maranhão, uma personagem digna de filme de espionagem internacional ganhou os holofotes: Maria Tatiane Lorenzzo Sousa — ou, como tem sido chamada nos bastidores da política maranhense, a Mulher Invisível.
Dona da empresa “Grannore Empreendimentos LTDA”, ela faturou a bagatela de R$ 15 milhões em uma licitação da prefeitura comandada pela petista Thâmara Araújo de Castro.
O detalhe pitoresco? Ninguém sabe quem é essa mulher. Ninguém a viu, ninguém a conhece — nem mesmo na prefeitura de Duque Bacelar, onde ela teria sido nomeada no primeiro dia útil de 2025 como chefe de divisão, e três dias depois promovida a agente de contratação, função que lhe deu acesso direto a processos licitatórios. Um meteórico e misterioso crescimento profissional.
Segundo o Blog do Domingos Costa, a Grannore funciona em uma “salinha” acanhada de um posto de combustíveis em Chapadinha, com capital social 25 vezes menor que o valor contratado. Uma proeza empresarial que faria inveja a startups do Vale do Silício — ou melhor, das sombras.
Com um nome que soa mais como codinome de espiã russa, Maria Tatiane Lorenzzo pode muito bem ser um avatar, um holograma ou, quem sabe, um perfil fake nas redes sociais com um nome estilo “@Loren_007”. Se a Polícia Federal e o GAECO resolverem investigar a fundo, talvez tenham que recorrer à trindade da espionagem mundial: FBI, CIA ou, com sorte, um agente aposentado da KGB que ainda tenha contatos na Sibéria.
No fim das contas, a Mulher Invisível pode não usar capa de invisibilidade, mas parece dominar a arte de desaparecer — principalmente quando o assunto é dinheiro público.
E você, já viu a Maria Tatiane por aí? Não? Bem-vindo ao clube.
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