A população de Coelho Neto já começa a sentir o cheiro da velha política travestida de novidade.
O vereador Estefane, que tenta se firmar como liderança no município, resolveu apresentar ao povo seu mais novo "produto": Aluízio Santos, pré-candidato a deputado que, antes de sonhar com a Assembleia Legislativa, foi secretário de articulação política da prefeita Belezinha, em Chapadinha (MA), em 2020.
Aluízio está filiado ao PL, partido de Jair Bolsonaro, embora se esquive de dizer que é bolsonarista. Tenta agradar a todos, mas não se compromete com ninguém. Mais curioso ainda é seu alinhamento com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho, um nome bastante familiar nos corredores da Polícia Federal, conhecido por protagonizar escândalos e investigações por corrupção.
Nas eleições de 2022, Aluízio foi votado em Duque Bacelar. E o que ele trouxe de volta? Nada além de selfies e aparições protocolares. Nenhuma emenda, nenhum projeto, nenhum centavo em benefício do povo. Passadas as eleições, sumiu como fumaça. E agora retorna à cena política como uma espécie de “estrela” empurrada por Estefane, que quer vender ao eleitor a ilusão de que está apresentando alguém comprometido com os interesses da cidade.
A verdade nua e crua é que, para muitos políticos desse tipo, voto tem preço. Os acordos são feitos com lideranças locais baseados em valores por cabeça. É como se cada eleitor fosse apenas um número no cálculo da vitória. E é aí que o povo entra como o último elo dessa corrente suja: termina vendendo o voto por uma migalha, um favor momentâneo ou uma promessa vazia, e passa os anos seguintes convivendo com a falta de saúde pública, escolas precárias, desemprego, insegurança e um sistema político que só se movimenta em época de eleição.
Está mais do que na hora de o eleitor de Coelho Neto despertar.
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