segunda-feira, 16 de junho de 2025

Quando a Amizade Não Cala a Verdade: A Escolha Infeliz do Vereador Estefane.


Coelho Neto (MA) - Quando os caminhos se cruzam entre a vida pública e os interesses coletivos, é impossível silenciar diante de escolhas que comprometem o futuro da cidade.



O que Estefane está tentando vender ao eleitorado de Coelho Neto é, com pesar, um produto político de péssima qualidade. E o tempo, sempre ele, há de confirmar isso. Seu segundo grande erro (o primeiro todo mundo do já sabe) foi se alinhar ao grupo político mais rejeitado e incoerente da região: os Furtado, que buscam amparo político em Coelho Neto depois rejeitados pelo povo de Duque Bacelar, e ao deputado estadual Aluízio Santos — este, tão artificial quanto uma "coca-cola fanta".


A trajetória de Aluízio em Duque Bacelar começou no pleito de 2022, sob a tutela do então vereador José Júnior, hoje condenado nas urnas por sua traição ao povo bacelarense. Na época, Aluízio chegou prometendo “mundos e fundos”, acenando com obras e investimentos que jamais se concretizariam. O que de fato aconteceu foi o patrocínio de uma infeliz aliança: a aproximação de José Júnior com o grupo do prefeito Flávio Furtado, bancada pelo próprio Aluízio. Vazamentos de bastidores indicam que as promessas feitas ao grupo de José Júnior só seriam viáveis se este estivesse alinhado com a gestão de Flávio — ou seja, o apoio não era institucional, era político e estratégico, visando interesses eleitorais.


A verdade que precisa ser dita — e repetida — é que Aluízio Santos e sua esposa, a prefeita Belezinha de Chapadinha, assim como em Duque Bacelar, jamais demonstraram qualquer afinidade real com a população de Coelho Neto. Durante os quatro anos de mandato de Aluízio na Assembleia Legislativa, nada de relevante, concreto ou transformador foi trazido para essas cidades. Nenhuma emenda marcante. Nenhuma bandeira local defendida com firmeza. Nenhuma obra que o povo possa chamar de sua.


O que Aluízio e Belezinha querem agora, unidos a essa estratégia de aliciamento político, é apenas angariar votos e tentar salvar a reeleição dele em 2026 — mesmo que para isso seja preciso apagar a coerência e fazer alianças com quem traiu os próprios compromissos de campanha.


A escolha de Estefane, portanto, não é apenas lamentável. É uma ruptura com a lógica da boa política. É um erro que pesa não só no seu currículo de vereador, mas na esperança daqueles que o elegeram acreditando em independência e compromisso com a cidade.


A história vai cobrar. E a memória do povo, mesmo sendo seletiva, nunca esquece completamente quem esteve ao lado certo — e quem optou pelo atalho da conveniência.


Nenhum comentário:

Postar um comentário