domingo, 1 de junho de 2025

MA: Rompimento Emotivo e Isolado: Vereador Estefane da Internet Rompe com o Grupo do Prefeito Bruno Silva e Expõe Motivações em Vídeo nas Redes.


Em um vídeo publicado nas redes sociais, o vereador Estefane da Internet anunciou oficialmente seu rompimento com o grupo político liderado pelo prefeito Bruno Silva. 


Com um tom visivelmente emotivo, o parlamentar justificou sua decisão apontando a ausência de diálogo com o Executivo municipal e a falta de retorno às suas solicitações apresentadas na Câmara de Vereadores.


Segundo Estefane, a constante ausência de comunicação o teria forçado a buscar, por conta própria, soluções para problemas do município, especialmente voltadas à zona rural. Relatou que, sem apoio do governo local, se dirigiu diversas vezes à capital, São Luís, em busca de recursos para os agricultores. Disse também ter ido até o Ministério da Agricultura e Reforma Agrária, em Brasília, embora não tenha informado que tipo de projeto apresentou nem que benefícios efetivos conseguiu para o município.


A gota d’água, segundo ele, foi a decisão de procurar, por conta própria, os deputados Aluísio Santos (estadual) e Detinha (federal), a quem solicitou uma ambulância equipada com UTI. O anúncio da articulação política com esses parlamentares teria desagradado ao núcleo do governo municipal, o que, conforme seu relato, resultou na exoneração de pessoas ligadas a ele que ocupavam cargos na gestão.


A atitude, no entanto, revela mais do que insatisfação política — evidencia um gesto solitário e pouco calculado. Em um movimento que parece priorizar seu próprio projeto pessoal em detrimento dos compromissos coletivos, Estefane demonstra desconsiderar o peso de suas alianças e a importância da coesão dentro do grupo que o elegeu. Um político que se preza e que possui base precisa agir com estratégia, ouvindo seus apoiadores antes de romper pontes que, muitas vezes, são difíceis de reconstruir.


A reação imediata da base governista foi direta: o governo não privilegia nenhum vereador em particular, oferecendo tratamento igualitário a todos os membros da bancada. A quebra de confiança pode, assim, ter consequências profundas para a trajetória política de Estefane, que, ao agir de forma impulsiva e isolada, corre o risco de repetir erros de figuras do passado — como um ex-vereador que, ao abandonar seu grupo e compromissos, viu-se derrotado e politicamente apagado nas urnas.


A escolha de Estefane pode, portanto, configurar-se como um verdadeiro “tiro no pé”. O gesto, ainda que envolto em frustração legítima, soa precipitado e carece de articulação. Em política, rupturas emocionais costumam cobrar um alto preço, e o tempo revelará se essa decisão foi de coragem estratégica ou um tropeço com consequências duradouras.




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