quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

GESTÃO E INOPERÂNCIA NÃO PODEM ANDAR JUNTAS


Foto/Arquivo: Prefeito Américo de Sousa e o Sec. de Obras Orlando Azevedo

Enquanto a prefeitura de Coelho Neto (MA), supostamente depois de um longo período de gestão, trabalha projetos grandiosos como é o caso da possível retomada da captação de água do Rio Parnaíba e a construção de um hospital, o governo Américo de Sousa manca em áreas importantes da administração, motivo pelo qual, enfrenta superlativo degaste.

Passada a primeira metade do mandato, a inoperância detectada nesses setores  joga por terra a justificativa de que durante esse período priorizou-se a gestão. Mesmo porque, não poderia haver gestão com tanta inoperância.

Sobre esse tema, vamos destacar nesta publicação a forma desastrosa como a secretaria de obras vem funcionando.

Não há organização, planejamento, liderança nem controle. O despreparo do secretário e da sua equipe, associada à falta de visão política têm contribuído circunstancialmente para enlamear o governo. Portas são fechadas para as pessoas que procuram por serviços públicos. Exemplo: se alguém precisar construir um muro em sua residência e procurar a secretaria de obras para proceder à medição e autorizar a construção, a pessoa vai ter que esperar dias e mais dias até que resolvam atender sua solicitação. Às vezes até agendam, mas a lentidão tira qualquer um do sério!

Apesar do asfaltamento de dezenas de ruas, a buraqueira persiste em outros setores, cuja recuperação deveria acontece com certa rapidez, para evitar maior dimensão nos gastos. Porém, o secretário não se mexe. Começa, mas não termina. Se termina, em poucos dias tá do mesmo jeito.

A justificativa atual para tanta inoperância naquele setor é hilária:  estamos no período chuvoso! Ora, todo mundo sabe que no período chuvoso se trabalha, mesmo não sendo com a mesma intensidade que nas outras estações, mas, se trabalha.

Pessoas comuns procuram a secretaria, às vezes, para solicitar uma carrada de barro, areia, pedra ou um veículo para transportar legumes da zona rural ou para qualquer outro tipo de necessidade... Esses pedidos, dependendo da insistência, são até agendados. Só que essas pessoas, depois de tanto ouvirem: “venha amanhã!”; "Não tem carro!" ou "não tem combustível!", optam pela desistência, acentuando a situação de descrédito da população para com o governo.

Dentre os subordinados, há também aqueles que acham que somente quem votou no prefeito merece ser atendido. Quanta burrice!

Acho até que o prefeito confie realmente no secretário, mas falta habilidade deste para comandar seus subordinados.

Concluindo: se a máquina precisou de dois anos para ser lubrificada, do que adiantou, se os operadores não estão capacitados para operá-la? Esse trem precisa se movimentar, mesmo que ainda precise da substituição de algumas peças. Esse movimento deve se dar sobre os trilhos do respeito, da segurança e da eficiência. A Hora é Agora!

Na próxima publicação: a inoperância em outro setores.





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