quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

TUDO SOBRE A CAPTAÇÃO DE ÁGUA DO RIO PARNAÍBA

Foto: arquivo

Quem não gostaria de ter água tratada, ininterruptamente, em sua residência? Esse sempre foi o maior desejo dos habitantes de Coelho Neto (MA). Por conta disso, também foi o mote que norteou sucessivas campanhas eleitorais no município sem que nenhum prefeito houvesse efetivamente se debruçado para resolver o problema.

Mas, foi a partir de janeiro de 2008, após a celebração de um convênio entre o município e o governo federal, através da FUNASA, que a população voltou a sonhar com a bendita captação de água do Rio Parnaíba. O amplo projeto, orçado em R$ 3.294,498,17, financiado pelo BNDES, previa o fornecimento de água tratada por um período inicial de 50 anos.

O convênio contemplava a captação flutuante do Rio Parnaíba, linha de adução para água bruta em 6.242,10 m, estação de tratamento e de um reservatório de distribuição com capacidade para 1 milhão de litros de água, no Bairro Anil II.

Instalada nova gestão em 2009, o então prefeito Soliney Silva, alegando insuficiência financeira deixada pela gestão anterior, pediu embargo da obra ao MPF, alegando, dentre outras coisas, malversação de parte dos recursos pelo governo Magno Bacelar.

Foto: arquivo
Curiosamente, mesmo sendo autor do pedido de embargo, Soliney Silva teria autorizado dois saques do convênio à firma Hidrotec sem que tivesse executado qualquer serviço na obra! As supostas irregularidades geraram um processo na Justiça Federal contra Dr. Magno Bacelar (pai do projeto) e Soliney Silva, os quais foram condenados a devolver os recursos sacados indevidamente. Vide abaixo, a sentença proferida pelo juiz federal Dr. Gustavo André Oliveira dos Santos.






Novo projeto

A partir de janeiro de 2017, a atual gestão resolveu ressuscitar o projeto por se tratar de um compromisso de campanha do prefeito Américo de Sousa. Foi quando aflorou-se o mar de lama em que se tornou a tão sonhada captação de água do Rio Parnaíba.

Segundo fontes, o gestor está empenhado na retomada da obra. Uma equipe da FUNASA já esteve no município e, juntamente com o engenheiro da prefeitura, elaborou novo projeto. Isto porque, durante a execução inicial, a distância da rede adutora teria sido aumentada em mais 800 m sem que houvesse o devido pedido oficial de aditivo financeiro.

Informações seguras indicamAmérico de Sousa está aguardando a aprovação dos órgãos oficiais para concluir a obra.













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